Primeira-dama dos Estados Unidos passou por Lisboa a convite da embaixadora em Portugal Randi Levine

por Diana Palma Duarte - RTP

Declarações de: Randi Levine; Megan Beyer; Isabel Gil | Foto: José Sena Goulão - Lusa

Jill Biden falou sobre o poder da arte para unir comunidades na inauguração da iniciativa que decorre esta semana por vários espaços de Lisboa, "Art in Embassies".

A mulher do presidente norte-americano Joe Biden fez uma viagem relâmpago à Universidade Católica Portuguesa na tarde de segunda-feira dia 5 de Junho, surgindo perante uma plateia cheia para discursar sobre o evento centrado em arte contemporânea e promovido pela embaixada dos Estados Unidos em Portugal.

"Há 60 anos que o Departamento de Estado reconhece o poder diplomático da arte, distribuindo obras pelas embaixadas de todo o mundo e também enviando mais de 200 artistas norte-americanos como emissários culturais a comunidades locais", sublinhou.

Jill Biden centrou todas as atenções dos jornalistas enquanto esteve presente no auditório da Católica e meia-hora depois de chegar despediu-se, regressando a Washington após cumprir um périplo pelo Egito, Marrocos e Jordânia.

Art in Embassies acontece simultaneamente em todas as embaixadas americanas espalhadas pelo mundo.Em Portugal a organização tem a assinatura especial de Randi Levine, embaixadora americana nomeada por Joe Biden, cujo apreço pela arte chegou a ser elogiado pela primeira-dama no seu discurso.


Randi Charno Levine, antes de assumir funções em Portugal em 2021, foi Comissária da Smithsonian National Portrait Gallery em Washington D.C., onde ajudou a organizar e expandir a coleção permanente do museu.

Até dia 11 de Junho em Lisboa, vão ter lugar na Universidade Católica Portuguesa, no MAAT, na Fundação Gulbenkian e na residência oficial da embaixadora, exposições e debates a propósito da "Coleção Democracia" com obras de artistas norte-americanos como Sanford Biggers, Nick Cave, Deborah Kass, Maia Lin, Christopher Myers, Alisa Nisenbaum, Amy Sherald, Deborah Willis e Hank Willis Thomas.

A particularidade desta exposição é dialogar com obras de artistas contemporâneos portugueses vão juntar-se a artistas portugueses como Leonor Antunes, Vasco Araújo, Ângela Ferreira, Fernanda Fragateiro, Mónica de Miranda e Diana Policarpo.

Debater o papel da arte em áreas como a diversidade e a equidade e a sua influência na diplomacia e na democracia é o grande objetivo deste evento.
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