Primeiras centenas já se espalham nos relvados do Parque da Cidade
Porto, 05 jun (Lusa) - A terceira edição do festival de música Primavera Sound está em curso e as primeiras centenas de espetadores já se espalham pelos relvados do Parque da Cidade do Porto, onde, entre outros, atua hoje Caetano Veloso.
Além do veterano cantor/compositor, um dos ícones da Música Popular Brasileira, também conhecida pela sua sigla MPB, a tarde e noite far-se-á com propostas diversas, como os portugueses Os Da Cidade, os primeiros a atuar, antes de Rodrigo Amarante, Sky Ferreira, Spoon, Haim, Kendrick Lamar e Jagwar Ma.
Jovens e turistas, dois géneros com disponibilidade a uma quinta-feira à tarde à hora oficial da abertura das portas, às cinco da tarde, que se fez rápida e tranquila, ainda com poucas centenas de espectadores.
Uma hora antes, o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, foi honrado com o estatuto de primeiro espetador, e, numa visita rápida ao que, sem público ainda, se assemelhava a um enorme bastidor, pôde observar os derradeiros preparativos para o arranque do festival.
Ainda da parte de fora, um casal alemão, de Friburgo, aguardava sentado a hora de se instalar nas áreas relvadas dos palcos e aí apreciar os seus mais favoritos: The National, Darkside, Charles Bradley, Spoon e Sky Ferreira.
Eva Oswald explicou à Lusa que, depois de duas edições de Primavera Sound em Barcelona, escolheu o festival portuense por ser "mais pequeno e ter menos palcos".
Moritz, outro germânico, de Dresden, revelou que apenas segue Shellac, banda de Steve Albini, que participa pela terceira vez consecutiva no evento portuense.
Também a aguardar a abertura das portas estava um grupo de três estudantes de Jornalismo da Escola Superior de Comunicação Social que referiram como principais destaques Pixies, Slowdive e, na noite de hoje, Caetano Veloso e Kendrick Lamar.
Com idades compreendidas entre os 20 e os 22 anos, as três jovens explicaram que, face aos interesses por alguns artistas com perto de três décadas de existência, hoje em dia "as pessoas têm acesso às coisas" e, como tal, quem procura encontra mesmo aquilo que lhe pode estar mais distante em termos temporais.
Já com as portas abertas, um par de adolescentes de Lisboa caminhava em direção aos palcos na posse de dois cartazes, com frente e verso, onde se podia ler: "Free hugs" e "Free kisses" (abraços e beijos grátis, em inglês) e "King Kendrick", cujo "alvo" será o músico americano Kendrick Lamar, com uma outra referência ao álbum "good kid, m.A.A.d city", na expetativa de que o cantor lhes conceda autógrafos.
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