Prostituta passa a livro três anos de aventura

Porque a vida de Raquel Pacheco é mesmo verdadeira e assente num punhado de episódios normais no quotidiano de uma «garota de programa» que decidiu passá-los a livro - o resultado é «O Doce Veneno do Escorpião».

RTP /
Novo livro DR

E se uma prostituta resolver fazer os relatos mais íntimos e picantes das suas aventuras? E se, sem pudor, der a cara para falar de três anos de experiências arrojadas e despidas de preconceitos? Poderia parecer ficção, mas não é.

Filha de pais de classe média, Bruna Surfistinha - assim se auto-denomina no livro - tinha apenas 17 anos quando fugiu de casa e decidiu começar a prostituir-se. Iniciou-se pelos clubes privados, mas rapidamente optou por trabalhar sozinha, num apartamento arrendado.

Até aos 21 anos, altura em que se apaixonou por um cliente e abandonou a prostituição, Bruna Surfistinha passou pelas mais variadas experiências sexuais com homens, mulheres e em grupo: “Sou a Bruna, faço oral, vaginal e anal.”

Em «O Doce Veneno do Escorpião», a jovem dá a conhecer todos os pormenores de uma vida centrada no sexo porque acredita que, assim, pode contribuir «com dicas capazes de tornar a vida sexual dos leitores mais interessante e de apimentar uma brincadeira a dois, três, quatro, cinco…»

Já publicado nos Estados Unidos, Inglaterra e por toda a América Latina, «O Doce Veneno do Escorpião», só no Brasil vendeu mais de 250 mil exemplares. O livro será adaptado ao cinema até final do ano. A autora tem ainda um blogue – www.brunasurfistinha.com/blog - visitado diariamente por 15 mil utilizadores.

O sucesso do volume e a curiosidade que gera não deixaram Portugal indiferente e, sob a chancela da Editorial Presença, «O Doce Veneno do Escorpião» estará nas livrarias portuguesas a partir do próximo dia 15 de Fevereiro.

Bruna Surfistinha chega a Portugal dia 21 de Fevereiro. Até dia 23, a autora vai estar disponível para entrevistas, com a promessa de dar a conhecer um mundo marginal onde não há histórias proibidas.

PUB