Raquel Freire recorda que Paulo Rocha comparava um bom filme a um par de óculos

por Sandra Henriques

A realizadora Raquel Freire destaca a importância de Paulo Rocha para o do Cinema Novo português e recorda que o cineasta comparava um bom filme a um bom par de óculos.

“Nunca conheci ninguém tão generoso e que tivesse tanto a noção do que era fazer cinema. Ele dizia que o cinema era uma mesa para onde toda a gente trazia qualquer coisa. Era uma arte coletiva”, afirma a realizadora, em declarações à Antena1.

Raquel Freire, que foi assistente de realização de Paulo Rocha na fita “O Rio do Ouro”, refere que a obra de Paulo Rocha mudou a sua forma de ver o mundo, confirmando a comparação que ele próprio fazia: “Ele disse-me que um bom filme é como um bom par de óculos. Depois de pormos os óculos passamos a ver o mundo de maneira diferente”.

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