Templários regressam a Tomar

A 13 de julho de 1190 o Castelo de Tomar e cercado. A batalha sangrenta que se seguiu é agora recriada em Tomar.
Durante quatro dias, de 7 a 10 de julho, há convites para participar numa viagem de descoberta, "não do segredo dos templários, mas de muitos dos segredos de Tomar", diz no Jornal 2 Anabela Freitas.
A presidente da Câmara Municipal de Tomar destaca na festa deste ano a recriação de uma das batalhas mais importantes dos primeiros anos na nacionalidade.

João Fernando Ramos /
A edição de 2016 da Festa Templária pretende evocar o cerco de 1190, promovido pelas tropas do rei de Marrocos, Almançor, ao castelo de Tomar.

Foi em Tomar que se travou o contra-ataque árabe de 1190, graças à valentia de Mestre Gualdim e dos seus cavaleiros. Na Mata dos Sete Montes, pode agora ser revisitado o acampamento de Lacube Almançor, que cerca o Castelo Templário.

Junto à Porta do Sangue, assim conhecida pelas vidas aí perdidas durante o cerco de 1190, decorrerá o confronto das duas vontades: dos mouros de Almançor e dos cavaleiros Templários que lutam pela libertação.

A Ordem dos Templários, a mais rica e poderosa instituição do mundo medieval, envolta em lendas, segredos e misticismos representa para Tomar a sua génese, quando em 1159 Dom Afonso Henriques doa esta terra, como feudo, à Ordem.

Dom Gualdim Pais, grão-mestre dos Templários, inicia um ano depois a construção do castelo que viria a ser a sede dos Templários em Portugal até 1314.
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