Com um programa de comemorações entre Janeiro e Dezembro, o Centro Cultural de Macau, inaugurado por Jorge Sampaio enquanto presidente português em Março de 1999, vai apresentar nove espectáculos internacionais e um conjunto de quatro trabalhos locais, numa organização definida pelo programador Pedro Lencastre como diversificada e adaptada aos vários tipos de público.

A 18 de Janeiro, os irmãos Lio Kuok Wai e Lio Kuok Man sentam-se ao piano para tocarem Mozart na orquestra de câmara Camareta de Salzburg, num concerto que abre as comemorações do décimo aniversário.

Entre 21 e 22 de Janeiro é a vez do Ballet Nacional da Finlândia subir ao palco para apresentar "A Gaivota", uma adaptação da peça de teatro clássica de Anton Chekhov.

Já em Março entra em cena o Jazz com a Mingus Big Band que se mantém no activo pela mão de Sue Mingus, viúva do contrabaixista Charles Mingus.

A Orquestra Sinfónica de Washington, fundada em 19321, inicia em Macau a 09 de Junho a sua digressão asiática e será liderada pelo maestro Ivan Fischer e que conta ainda com a participação do violinista Leonidas Kavakos.

A ópera cantonense, com a "Execução do Segundo Irmão do Duque" vai entrar no palco entre 27 e 28 de Junho enquanto que a multimédia vai estar presente com "A Grande Guerra" numa apresentação dedicada aos sentidos e onde são utilizados diversos objectos domésticos.

Depois do espectáculo de Mariza é a vez do Teatro do Povo de Pequim apresentar, entre 13 e 15 de Novembro, "O Restaurante de Topo" que conta a história de um proprietário de um restaurante da capital chinesa que se quer reformar mas que percebe que os seus filhos não se entendem para continuar o negócio da família.

Entre 25 e 26 de Novembro é a vez do Ballet Nacional de Espanha apresentar o "Flamenco Irresistível", numa encenação da cultura e tradição espanhola em mais um palco fora de casa e depois de 30 anos a dançar pelo mundo.

Os 10 anos do Centro Cultural de Macau terminam com a "prata da casa" com um musical que está a ser preparado por artistas locais, depois de em Setembro estar em cena uma série de teatro da Caixa Negra e em Abril uma adaptação contemporânea de "Amanhecer" escrita pelo dramaturgo chinês Cao Yu.

Em Abril será a vez do bailado "Conto de Macau: Ter Pernas para Andar" levar ao palco um projecto que visa demonstrar que as mulheres podem ter sucesso em qualquer profissão ou tarefa, bastando querer.

JCS.