Trinta anos depois, “Monty Python” vêm aí outra vez

Podia ser um título de Alexandre Dumas, mas é um projecto que já está a agitar um público fiel: três décadas depois do seu último trabalho conjunto os cinco membros sobreviventes dos “Monty Python” vão anunciar formalmente na quinta feira o seu reagrupamento. A expectativa é grande, sobre a lendária equipa de humoristas que assinou clássicos como “Monty Python e a vida de Brian” ou a série “Monty Python e o circo voador”.

RTP /
Eric Idle (à dir.) e Terry Jones, dois dos Monty Python ndrew Winning , Reuters

O último filme de fôlego com a prestigiada chancela dos “Monty Python” foi, em 1983, “O sentido da vida”. O grupo acabou por dispersar-se formalmente em 1989, ano da morte de Graham Chapman. A expectativa de um reagrupamento fora sendo sucessivamente contrariada por declarações como a do membro sobrevivente Eric Idle, que prometera reconstituir a equipa se Chapman ressuscitasse para participar. E acrescentara: “Estamos a negociar com o agente dele sobre as condições”.

Desde então, os cinco sobreviventes tinham voltado a convergir brevemente em 1998 para um festival da comédia nos Estados Unidos e em 2005 para o filme musical Spamalot, baseado no sucesso que fora o “Monty Python e o Santo Graal” (1975).

Mas agora os cinco sobreviventes vão mesmo juntar-se de novo, sem esperarem pelo sexto, o falecido Chapman. Serão eles Terry Jones, John Cleese, Eric Idle, Terry Gilliam e Michael Palin. O diário britânico The Guardian comenta que desse modo o quinteto porá “fim a anos de especulação vão-não-vão sobre um dos grupos de comédia mais populares e influentes de todos os tempos”.

Mais modesto, Terry Jones não quis atribuir ao reagrupamento o mesmo alcance histórico que The Guardian e limitou-se a comentar: “Estou eufórico com isto. Espero que nos permita fazer muito dinheiro. Espero conseguir pagar a minha hipoteca”.
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