Economia
Administradores do BCP insurgem-se contra declarações do ministro das Finanças
A administração do Banco Comercial Português considera as declarações de Teixeira dos Santos “atentórias do seu bom nome pessoal e prestígio”. O ministro das Finanças afirmou no domingo que “quando uma casa é assaltada” faz sentido que se “corra atrás do ladrão”.
A administração do BCP não aceita as afirmações de Teixeira dos Santos e, em comunicado, expressa o seu desagrado. "O Banco Comercial Português é uma instituição de referência do sector financeiro e da economia portuguesa. Aos seus órgãos de gestão executiva cumpre assegurar a estabilidade do seu funcionamento, que deve ter como garantes máximos os órgãos de supervisão e a respectiva tutela, de quem não se esperam declarações que contribuam para aviltar a sua imagem e a dos seus primeiros responsáveis perante todos os seus stakeholders, o mercado e a opinião pública em geral", refere o comunicado assinado por todos os administradores do maior banco privado português.
Os membros do Conselho de Administração Executivo do Banco Comercial Português não compreendem as afirmações do ministro, ”que consideram atentatórias do seu bom nome pessoal e prestígio, em especial não tendo os órgãos de gestão executiva desta instituição, ou qualquer dos seus membros sido informados da conclusão dos processos de averiguações em curso".
No domingo, Teixeira dos Santos defendeu que as denúncias de “operações ilegais” e “eventuais ilícitos criminais” no BCP devem ser investigadas “doa a quem doer”.
O ministro manifestou então “apoio e confiança” às autoridades que estão a analisar o processo. “Não faz sentido que, quando uma casa é assaltada, se corra atrás do polícia, faz sentido que se corra atrás do ladrão”, disse. (ver artigo relacionado)
Os membros do Conselho de Administração Executivo do Banco Comercial Português não compreendem as afirmações do ministro, ”que consideram atentatórias do seu bom nome pessoal e prestígio, em especial não tendo os órgãos de gestão executiva desta instituição, ou qualquer dos seus membros sido informados da conclusão dos processos de averiguações em curso".
No domingo, Teixeira dos Santos defendeu que as denúncias de “operações ilegais” e “eventuais ilícitos criminais” no BCP devem ser investigadas “doa a quem doer”.
O ministro manifestou então “apoio e confiança” às autoridades que estão a analisar o processo. “Não faz sentido que, quando uma casa é assaltada, se corra atrás do polícia, faz sentido que se corra atrás do ladrão”, disse. (ver artigo relacionado)