Num encontro com os jornalistas, o director-geral do AKI em Portugal, Ignácio Sanchez, apontou como objectivo "abrir uma loja em cada cidade portuguesa com mais de 50 mil habitantes".

A empresa tem 12 projectos de lojas em carteira e 10 delas serão abertas até ao final de 2008.

As novas lojas AKI têm predominância no Norte do país, onde serão inaugurados quatro ou cinco estabelecimentos, distribuindo-se as restantes pelo Funchal, Faro, Torres Vedras e Santarém.

Os novos estabelecimentos terão 40 gestores, ou seja quatro chefes por cada loja, para que funcionem como "uma empresa independente", adiantou Ignácio Sanchez.

Os 500 novos postos de trabalho destinam-se ao "emprego de longa duração", para que "as pessoas estejam connosco durante 30 anos", o que representa um investimento de 1 milhão de euros em formação sobre gestão de produto e de negócio.

Com os novos postos de trabalho, no final de 2008 o grupo AKi ficará com 1.500 empregados.

Em 2007, o AKI teve um volume de negócios de 165 milhões de euros, estimando para 2008 atingir os 225 milhões de euros.

Segundo o director-geral, cada loja factura, em média, 8 milhões de euros.

Em termos de lucros líquidos, cresceram 50 por cento 2007, esperando-se para este ano apenas mais 10 por cento, devido ao investimento de 35 milhões em novas lojas, adiantou Ignácio Sanchez, sem especificar números.

Uma das apostas do AKI é "atrair as mulheres como clientes", alargando mais os seus produtos à decoração e à jardinagem.

O grupo AKI foi criado em 1979 na Bélgica pelo grupo GIB, vindo para Portugal no ano de 1989, para abrir a sua primeira loja em 1990, em Alfragide.

Em 2003, a multinacional francesa Adeo comprou o AKI, que em 2004 iniciaria um novo conceito de gestão, que implicou a mudança de 24.000 referências, ou seja 16 milhões de euros em stock.

Na sequência desta mudança, o AKI viria a abrir quatro novas lojas no final de 2004 - Viseu, Coimbra, Portimão e Alverca, o que representou na altura um investimento de 18 milhões de euros e 250 novos empregos.

O grupo está muito forte em Espanha, Portugal, Itália e Polónia, e nos próximos cinco anos pretende operar em todos os países da Europa e construir um grande grupo, disse ainda o director-geral para Portugal.

O AKI é o quarto maior grupo mundial no negócio de ferramentas, bricolage e jardinagem, depois da Home-Depot (EUA), da Lowes (EUA) e da King Fisher (Reino Unido).

AV.

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