Segundo fonte da Amorim Imobiliária, a construção do centro representa o maior investimento privado de Trás-os-Montes e Alto Douro e vai proporcionar 1.100 postos de emprego directo e 300 indirectos.

Com uma área bruta de construção de cerca de 85 mil metros quadrados, o Dolce Vita Douro inclui 131 lojas distribuídas por três pisos, sete salas de cinema, 23 restaurantes, "fun center", um hipermercado e 1024 lugares de estacionamento.

Para a aquisição das lojas os comerciantes de Vila Real tiveram prioridade, mas apenas cerca 20 por cento foram adquiridas por comerciantes da cidade.

Apesar de algumas preocupações demonstradas pelos comerciantes locais face à abertura do centro comercial, o presidente da Associação Comercial e Industrial de Vila Real (ACIVR), Fernando Cardoso, acredita que o mesmo poderá trazer maior dinamismo comercial ao concelho.

Fernando Cardoso manifestou, a propósito, a convicção de que as novas lojas que abriram em Vila Real nos últimos dois anos vão manter-se no centro da cidade depois da abertura do Dolce Vita Douro.

O novo centro comercial pretende atrair a população das regiões do Douro, Trás-os-Montes, Tâmega e Alto Douro, podendo servir 17 concelhos com mais de 400 mil habitantes.

Anualmente prevê-se uma média de oito milhões de visitantes a esta unidade.

No dia da inauguração, sábado, a Amorim Imobiliária vai recriar uma prova no antigo circuito automóvel de Vila Real com 30 carros de corrida antigos, que do Porto se vão dirigir para a cidade transmontana.

Mais de 30 automóveis que fizeram história nas grandes corridas, como Jaguar SS100, 1936, Bugatti 35B, 1930, Ferrari P4, 1968, vão marcar presença em Vila Real, onde estará ainda Nicha Cabral, o primeiro piloto português na Fórmula 1.

A cerimónia de inauguração vai ser presidida pelo Ministro das Cidades, José Luís Arnaut.