Autodesk quer reforçar vendas em software de projecto 3D em Portugal

A empresa Autodesk Portugal, especializada em software de projecto em 3D, vai reforçar as vendas às PME portuguesas na área de desenho da maquinaria, afirmou hoje o director para Portugal, Jorge Horta.

Agência LUSA /

"Em Portugal, as pequenas e médias empresas (PME) apresentam um forte potencial de negócio para a Autodesk por não trabalharem com sistemas de projectos [em 3D - três dimensões] na área de desenho mecânico, o que constitui uma desvantagem competitiva num mundo em rápida mudança e globalizado", disse à agência Lusa o gestor.

Segundo Jorge Horta, "o software de desenho de projecto mecânico AutoCad em 3D é um factor de inovação de processos para as PME que é crítico para a competitividade do país".

Além disso, "está ligado ao Plano Tecnológico, um dos pilares da política do Governo para um Portugal mais competitivo internacionalmente".

No entanto, o software de projecto em 3D está a migrar para uma versão mais recente, o Autodesk Inventor 11, também comercializado pela Autodesk Portugal.

O Autodesk Investor 11 caracteriza-se por permitir ao utilizador "um modelo tridimensional, paramétrico, e baseado em sólidos", explicou.

Para Jorge Horta, "trata-se de uma versão muito mais avançada que o AutoCad em 3D. Além da vertente tridimensional o Investor 11 permite obter um comportamento real", em termos de peça, sólidos e volumes, peso, simulação de movimento e escolha óptima do centro de gravidade.

Em Portugal, Jorge Horta espera que as vendas cresçam na ordem dos 23 por cento em 2006, face ao ano anterior.

"O potencial de mercado de venda de software de desenho na área mecânica das PME portuguesas situa-se entre 7.000 a 9.000 utilizadores num futuro próximo", salientou.

O gestor garantiu que as PME portuguesas que não aderirem a este tipo de software "não vão ter condições de competir internacionalmente e vão desaparecer até 2010".

A Autodesk Inc, que possui sete milhões de utilizadores no mundo, apresenta um crescimento anual de cerca de 23 por cento e prevê facturar aproximadamente 1,4 mil milhões de euros no final do ano.

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