Economia
Bank of China encara entrada no capital do BPI
O Bank of China admite estudar, “no futuro”, uma entrada no capital do BPI, adiantou hoje o vice-presidente executivo da instituição com sede em Pequim. Na apresentação de um protocolo firmado pelos dois bancos, em Lisboa, o administrador Chen Siqing juntou-se ao presidente executivo da instituição financeira portuguesa, Fernando Ulrich, para dar conta da abertura de “canais de cooperação entre clientes e produtos financeiros”.
Tal como o Millennium BCP, o BPI assinou com o Bank of China um acordo de cooperação comercial com o objectivo de abrir as portas do mercado financeiro do gigante asiático a grupos portugueses em busca de financiamento. Para já, o protocolo agora selado enquadra apenas “canais de cooperação”, nas palavras do vice-presidente executivo da instituição chinesa. “No futuro”, poderá ser equacionada uma participação do Bank of China no capital do banco presidido por Fernando Ulrich.
“As administrações dos dois bancos não descartam a entrada do Bank of China no capital do BPI. Neste acordo só discutimos canais de cooperação entre clientes e produtos financeiros. Com o aprofundar da cooperação, no futuro talvez possamos discutir essas coisas”, afirmou Chen Siqing durante a conferência de imprensa conjunta com o CEO do BPI.
A perspectiva de um aprofundamento do papel do Bank of China foi confirmada em termos análogos pelo próprio Fernando Ulrich. “Com o aprofundamento das relações e projectos conjuntos, há outros temas que podem vir a ser discutidos no futuro”, corroborou o presidente executivo do BPI, acrescentando que “este é um processo que está em construção de um relacionamento de confiança mútua”: “Não se faz de um dia para o outro. É muito importante para o BPI dar mais este passo, mas é preciso ir construindo relações sólidas, que demoram tempo, mas que se tornam mais fortes e mais profundas”.
Nova porta para Angola
Por meio do acordo com o BPI, o Bank of China espera também consolidar a estratégia de negócios de Pequim para o mercado angolano. O banco português, sublinhou Chen Siqing na conferência de imprensa desta segunda-feira, goza de “uma presença forte” naquele país africano “através do Banco Fomento de Angola”. “Queremos, com esta cooperação, desenvolver negócios em Angola”, indicou o administrador chinês.
Por seu turno, Ulrich recordou que o BPI e a delegação de Macau do Bank of China estabeleceram há quatro anos um acordo de cooperação. Um instrumento que é alargado com o protocolo assinado por ocasião da visita do Presidente chinês, Hu Jintao, a Portugal.
“Para ajudar as empresas nossas clientes que queiram desenvolver actividade no mercado chinês é importante o BPI ter um acordo com a sede do Bank of China, para além da relação que já tinha com o Bank of China Macau”, assinalou o presidente executivo do BPI.
“As administrações dos dois bancos não descartam a entrada do Bank of China no capital do BPI. Neste acordo só discutimos canais de cooperação entre clientes e produtos financeiros. Com o aprofundar da cooperação, no futuro talvez possamos discutir essas coisas”, afirmou Chen Siqing durante a conferência de imprensa conjunta com o CEO do BPI.
A perspectiva de um aprofundamento do papel do Bank of China foi confirmada em termos análogos pelo próprio Fernando Ulrich. “Com o aprofundamento das relações e projectos conjuntos, há outros temas que podem vir a ser discutidos no futuro”, corroborou o presidente executivo do BPI, acrescentando que “este é um processo que está em construção de um relacionamento de confiança mútua”: “Não se faz de um dia para o outro. É muito importante para o BPI dar mais este passo, mas é preciso ir construindo relações sólidas, que demoram tempo, mas que se tornam mais fortes e mais profundas”.
Nova porta para Angola
Por meio do acordo com o BPI, o Bank of China espera também consolidar a estratégia de negócios de Pequim para o mercado angolano. O banco português, sublinhou Chen Siqing na conferência de imprensa desta segunda-feira, goza de “uma presença forte” naquele país africano “através do Banco Fomento de Angola”. “Queremos, com esta cooperação, desenvolver negócios em Angola”, indicou o administrador chinês.
Por seu turno, Ulrich recordou que o BPI e a delegação de Macau do Bank of China estabeleceram há quatro anos um acordo de cooperação. Um instrumento que é alargado com o protocolo assinado por ocasião da visita do Presidente chinês, Hu Jintao, a Portugal.
“Para ajudar as empresas nossas clientes que queiram desenvolver actividade no mercado chinês é importante o BPI ter um acordo com a sede do Bank of China, para além da relação que já tinha com o Bank of China Macau”, assinalou o presidente executivo do BPI.
