Às 12:50, as acções do BCP perdiam 4,2 por cento, para 1,71 euros, tendo estado já a desvalorizar um máximo de 6,16 por cento para 1,675 euros, valor mais baixo desde Janeiro de 2004.

Esta cotação traduz-se numa capitalização bolsista de 6 mil milhões de euros e representa uma quebra de 42,6 por cento (ou 4,5 mil milhões de euros) face ao valor de mercado do maior banco privado português no início do ano, quando era de 10,5 mil milhões de euros.

Desde o máximo atingido em 2007 - em 4,3 euros, em Junho (que avaliava o banco em 15,5 mil milhões) - o BCP perdeu mais de metade do valor.

A contribuir para este desempenho do banco tem estado a conjuntura negativa do sector a nível internacional, as perspectivas de quebra nos resultados de 2007 (que serão divulgados para a semana) e ainda, mais recentemente, as expectativas de que o BCP necessitará de realizar um aumento de capital com o objectivo de reforçar os rácios de capital.

Nas 30 sessões de bolsa (incluindo a de hoje) realizadas em 2008, as acções do BCP caíram em 23 e fecharam em alta em apenas sete.

No mês de Janeiro, o BCP perdeu 28,6 por cento, terminando 17 sessões em queda e cinco em alta, e em Fevereiro, nas oito sessões realizadas, o banco fechou com ganhos apenas em duas, recuando mas restantes e estando hoje a descer pela quarta sessão consecutiva.

A perda máxima acumulada pelo banco nestas quatro sessões ascende a 15,4 por cento e é de 19,7 por cento desde o início de Fevereiro.

A liquidez tem sido elevada, tendo hoje sido já negociadas (até às 12:50 horas) 13,4 milhões de acções do BCP, correspondentes a um volume de negócios de 23 milhões de euros.

MRE.

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