BCP valorizou 4,66 mil milhões de euros durante mandato de Teixeira Pinto
O BCP valorizou 4,66 mil milhões de euros durante o mandato de Paulo Teixeira Pinto à frente do conselho de administração do banco, que agora termina, a sete meses da assembleia geral onde serão eleitos novos órgãos sociais.
Desde 14 de Março e até hoje, a capitalização bolsista aumentou em 4,66 mil milhões de euros, ao passar de 7,73 mil milhões de euros, para 12,4 mil milhões.
O valor das acções passou de 2,14 euros (cotação não ajustada a dividendos) para 3,43 euros (cotação do fecho de hoje), o que representa uma valorização de 60,3 por cento.
No mesmo período a cotação máxima do BCP foi de 4,3 euros, atingida a 26 de Junho deste ano, no dia em que a imprensa dava conta que accionistas próximos de Paulo Teixeira Pinto queriam convocar uma assembleia geral para proceder à alteração dos estatutos do banco.
A cotação mínima registou-se a 27 de Outubro de 2005, um dia após ter sido escolhido como finalista no concurso para aquisição do controlo do romeno Banca Comerciala Romana (BCR), corrida que viria a perder dois meses depois para o outro finalista, o austríaco Erste Bank.
Os quase dois anos e meio em que Paulo Teixeira Pinto esteve à frente do maior banco privado português - foi nomeado na assembleia geral de 14 de Março de 2005 - ficam marcado sobretudo por três factos relevantes, concretamente a tentativa de compra do BCR, a OPA sobre o BPI e os últimos meses de instabilidade dentro do banco, que culminaram com a sua saída, hoje anunciada.