Economia
Bolsas chinesas abrem com perdas apesar do telefonema entre Xi e Trump
As principais bolsas chinesas abriram esta sexta-feira em baixa, apesar do telefonema entre os presidentes da China, Xi Jinping, e dos Estados Unidos, Donald Trump, que alimentou expectativas de um possível entendimento na guerra comercial entre os dois países.
A meio da sessão da manhã, as duas principais bolsas da China continental, Xangai e Shenzhen, recuavam 0,06% e 0,28%, respetivamente.
Também na China continental, a bolsa de Pequim - de menor relevância devido à sua recente criação (2021) e ao seu enfoque nas pequenas e médias empresas — caía 0,49%.
O índice de referência da Bolsa de Valores de Hong Kong, o Hang Seng, descia 0,37%, enquanto o índice que mede o desempenho das ações chinesas cotadas na antiga colónia britânica, o Hang Seng China Enterprises, registava uma queda de 0,61%.
Conversa entre Xi e Trump
Estas perdas ligeiras surgem não obstante Trump ter garantido que a conversa com Xi foi “muito positiva”, anunciando uma próxima reunião entre altos funcionários dos dois países, “num local a determinar”.
Trump revelou que o seu homólogo chinês o convidou a fazer uma visita oficial ao país asiático - que visitou apenas uma vez, em novembro de 2017, durante o seu primeiro mandato - convite que ele retribuiu.
Segundo a agência noticiosa oficial Xinhua, Xi apelou a Trump para que ponha fim a “todo o tipo de perturbações”, incluindo a “sabotagem”, de modo a que as relações regressem ao “caminho certo”, sublinhando que Pequim está a agir com “sinceridade” e que é necessário “utilizar plenamente” os mecanismos de diálogo económico e comercial estabelecidos no acordo provisório negociado em Genebra, no mês passado.
Esse acordo permitiu a suspensão temporária das tarifas de 125% impostas por Pequim às importações oriundas dos EUA e de 145% aplicadas por Washington sobre bens chineses.
O telefonema entre os dois líderes ocorre depois de, na semana passada, o republicano ter acusado Pequim - sem apresentar pormenores - de violar o acordo bilateral alcançado em maio.
Pequim contra-atacou, alegando que foi Washington quem violou o acordo, ao impor novas restrições às exportações de semicondutores e ao anular os vistos de estudantes chineses.
De acordo com um comunicado divulgado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros da China, o presidente norte-americano assegurou ao homólogo chinês que os EUA “adoram receber estudantes chineses”, sinalizando o fim do bloqueio imposto nas últimas semanas.
Trump disse que Xi lhe garantiu que as importações de minerais de terras raras provenientes da China seriam retomadas em breve, embora o comunicado das autoridades chinesas não faça referência a esse ponto.
A China é o principal produtor e exportador mundial de terras raras, controlando cerca de 70% do mercado global.
Também na China continental, a bolsa de Pequim - de menor relevância devido à sua recente criação (2021) e ao seu enfoque nas pequenas e médias empresas — caía 0,49%.
O índice de referência da Bolsa de Valores de Hong Kong, o Hang Seng, descia 0,37%, enquanto o índice que mede o desempenho das ações chinesas cotadas na antiga colónia britânica, o Hang Seng China Enterprises, registava uma queda de 0,61%.
Conversa entre Xi e Trump
Estas perdas ligeiras surgem não obstante Trump ter garantido que a conversa com Xi foi “muito positiva”, anunciando uma próxima reunião entre altos funcionários dos dois países, “num local a determinar”.
Trump revelou que o seu homólogo chinês o convidou a fazer uma visita oficial ao país asiático - que visitou apenas uma vez, em novembro de 2017, durante o seu primeiro mandato - convite que ele retribuiu.
Segundo a agência noticiosa oficial Xinhua, Xi apelou a Trump para que ponha fim a “todo o tipo de perturbações”, incluindo a “sabotagem”, de modo a que as relações regressem ao “caminho certo”, sublinhando que Pequim está a agir com “sinceridade” e que é necessário “utilizar plenamente” os mecanismos de diálogo económico e comercial estabelecidos no acordo provisório negociado em Genebra, no mês passado.
Esse acordo permitiu a suspensão temporária das tarifas de 125% impostas por Pequim às importações oriundas dos EUA e de 145% aplicadas por Washington sobre bens chineses.
O telefonema entre os dois líderes ocorre depois de, na semana passada, o republicano ter acusado Pequim - sem apresentar pormenores - de violar o acordo bilateral alcançado em maio.
Pequim contra-atacou, alegando que foi Washington quem violou o acordo, ao impor novas restrições às exportações de semicondutores e ao anular os vistos de estudantes chineses.
De acordo com um comunicado divulgado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros da China, o presidente norte-americano assegurou ao homólogo chinês que os EUA “adoram receber estudantes chineses”, sinalizando o fim do bloqueio imposto nas últimas semanas.
Trump disse que Xi lhe garantiu que as importações de minerais de terras raras provenientes da China seriam retomadas em breve, embora o comunicado das autoridades chinesas não faça referência a esse ponto.
A China é o principal produtor e exportador mundial de terras raras, controlando cerca de 70% do mercado global.