Economia
Camiões da TNC voltam a protestar em Lisboa
Uma coluna composta por três dezenas de camiões da Transportadora Nacional de Camionagem (TNC) está parada junto ao Campus de Justiça, no Parque das Nações, em Lisboa. Os camiões partiram às 6h30 de Alverca e seguiram em marcha lenta pela Estrada Nacional 10. Os trabalhadores da empresa querem protestar junto ao Tribunal do Comércio de Lisboa pela demora na marcação da assembleia-geral de credores.
"Todos os credores já mostraram disponibilidade para analisar um plano de recuperação da empresa, mas isso só poderá acontecer na assembleia de credores que o tribunal ainda não marcou", explicou o coordenador nacional do Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos de Portugal (STRUP).
"Neste momento o futuro da empresa e dos 160 postos de trabalho dependem da celeridade do tribunal na marcação dessa reunião de credores e é isso que vamos reclamar junto do tribunal", acrescentou Fernando Fidalgo.
O principal credor da empresa entregou a 10 de agosto um requerimento no Tribunal de Comércio de Lisboa, em que pedia a anulação da decisão do fecho da TNC, em processo de insolvência, votada na assembleia de credores de 11 de julho. Desta forma, o BES abre portas à marcação de uma nova assembleia de credores. O processo de insolvência da empresa foi publicado a 5 de janeiro de 2010.
Terceira marcha lenta entre Alverca e Lisboa
A coluna foi abordada e mandada parar três vezes durante o percurso. A PSP escoltou os camionistas desde a Póvoa de Santa Iria até à zona da Expo, em Lisboa. Os veículos encontram-se estacionados na Avenida D. João II, frente ao conjunto de edifícios do Campus da Justiça.
A marcha lenta e o estacionamento dos camiões em frente do tribunal é uma forma de protesto pelo que consideram uma demora do juiz em marcar a assembleia-geral de credores. Devido à proximidade dos tribunais, a área está constantemente sob policiamento.
Esta é a terceira marcha lenta protagonizada pelos trabalhadores da TNC desde que ficou decidida a liquidação da empresa, na assembleia de credores de 11 de julho.
A primeira vigília ocorreu a 19 de julho, quando tentaram chegar à Assembleia da República mas foram barrados pela PSP na Segunda Circular e obrigados a regressar a Alverca.
Na segunda marcha lenta, a 18 de agosto, conseguiram chegar ao Campus da Justiça onde estiveram estacionados várias horas.
Cinco dias mais tarde, bloquearam as instalações da TNC2, uma credora da empresa, em protesto pelo facto de esta ter apresentado um requerimento contra a viabilização da empresa.
No dia seguinte e após reunião no ministério da Economia, os representantes da TNC e da TNC2 chegaram a um acordo, que levou ao fim do bloqueio e permitiu o consenso para a viabilização da TNC.
Os trabalhadores montaram uma vigília na sede da empresa desde 14 de julho, a que pretendem dar continuidade até à situação da empresa ficar resolvida.
"Neste momento o futuro da empresa e dos 160 postos de trabalho dependem da celeridade do tribunal na marcação dessa reunião de credores e é isso que vamos reclamar junto do tribunal", acrescentou Fernando Fidalgo.
O principal credor da empresa entregou a 10 de agosto um requerimento no Tribunal de Comércio de Lisboa, em que pedia a anulação da decisão do fecho da TNC, em processo de insolvência, votada na assembleia de credores de 11 de julho. Desta forma, o BES abre portas à marcação de uma nova assembleia de credores. O processo de insolvência da empresa foi publicado a 5 de janeiro de 2010.
Terceira marcha lenta entre Alverca e Lisboa
A coluna foi abordada e mandada parar três vezes durante o percurso. A PSP escoltou os camionistas desde a Póvoa de Santa Iria até à zona da Expo, em Lisboa. Os veículos encontram-se estacionados na Avenida D. João II, frente ao conjunto de edifícios do Campus da Justiça.
A marcha lenta e o estacionamento dos camiões em frente do tribunal é uma forma de protesto pelo que consideram uma demora do juiz em marcar a assembleia-geral de credores. Devido à proximidade dos tribunais, a área está constantemente sob policiamento.
Esta é a terceira marcha lenta protagonizada pelos trabalhadores da TNC desde que ficou decidida a liquidação da empresa, na assembleia de credores de 11 de julho.
A primeira vigília ocorreu a 19 de julho, quando tentaram chegar à Assembleia da República mas foram barrados pela PSP na Segunda Circular e obrigados a regressar a Alverca.
Na segunda marcha lenta, a 18 de agosto, conseguiram chegar ao Campus da Justiça onde estiveram estacionados várias horas.
Cinco dias mais tarde, bloquearam as instalações da TNC2, uma credora da empresa, em protesto pelo facto de esta ter apresentado um requerimento contra a viabilização da empresa.
No dia seguinte e após reunião no ministério da Economia, os representantes da TNC e da TNC2 chegaram a um acordo, que levou ao fim do bloqueio e permitiu o consenso para a viabilização da TNC.
Os trabalhadores montaram uma vigília na sede da empresa desde 14 de julho, a que pretendem dar continuidade até à situação da empresa ficar resolvida.