Casino Grand Lisboa factura 270 mil euros nas primeiras horas

O casino Grand Lisboa, inaugurado na noite de domingo pelo magnata Stanley Ho, gerou receitas brutas nas primeiras horas de funcionamento de cerca de 270.000 euros, disse à agência Lusa fonte do sector.

Agência LUSA /

De acordo com a mesma fonte, o casino, que abriu às 22:00 locais e regi stou uma afluência de milhares de pessoas que quiseram marcar presença nas prime iras horas de funcionamento do novo espaço de jogo, obteve uma receita bruta de 2,7 milhões de patacas ou cerca de 270 mil euros.

A recolha do dinheiro dos casinos tem início às primeiras horas do dia numa operação que se prolonga por várias horas nas 25 salas de jogo abertas em M acau.

A fonte disse ainda que nos primeiros 12 dias de Fevereiro, os casinos de Macau registaram uma receita bruta de 2,3 mil milhões de patacas ou 230 milhõ es de euros, uma média ligeiramente mais baixa à verificada em Janeiro quando os casinos apuraram um recorde de 600 milhões de euros.

O casino Grand Lisboa abriu domingo com 240 mesas de jogo e 484 slot ma chines e num futuro próximo serão abertas sete salas para grandes jogadores com 30 mesas cada uma.

Com uma receita bruta fortemente sustentada pelas salas para grandes jo gadores, a receita bruta do Grand Lisboa reflecte a ausência desse tipo de salas no casino, sustentou a fonte contactada pela Lusa.

A Região Administrativa Especial de Macau é já a capital mundial do jog o, depois de em 2006 ter destronado Las Vegas em termos de receitas brutas.

De acordo com os dados divulgados pela Comissão de Jogo do Nevada, os c asinos de Las Vegas fecharam as suas contas com receitas brutas de cerca de 6.68 8 milhões de dólares (cerca de 53.833 milhões de patacas) contra as 55.884 milhõ es de patacas apuradas nos casinos de Macau, uma vantagem para a região Administ rativa Especial chinesa de cerca de 195,4 milhões de euros ou 254 milhões de dól ares.

Macau tem actualmente 25 casinos em funcionamento com cerca de 3.000 e 7.000 slot machines.

O sector do jogo em Macau é explorado por três concessionários e três s ubconcessionários, com o magnata Stanley Ho a dominar a maior parte das salas de jogo e a manter interesses directos num concessionário e interesses indirectos em dois subconcessionários.

Apesar de manter em funcionamento 18 casinos, Stanley Ho tinha em Janei ro uma quota de apenas 45,7 por cento das receitas brutas depois de ter encerrad o 2006 com uma quota de 63 por cento.

Dos operadores no activo, apenas o consórcio entre Pansy Ho, filha de S tanley Ho, e a norte-americana MGM não está no mercado.

A Galaxy Resorts, que explora cinco casinos em Macau, tinha em Janeiro uma quota de mercado de cerca de 21 por cento enquanto que a Las Vegas Sands, qu e detém o casino Sands, o maior espaço de jogo do Mundo, possui 20 por cento das receitas brutas.

Steve Wynn, que está no activo desde Setembro de 2006, já possui 13 por cento do mercado e a Melco PBL, que congrega interesses de Lawrence Ho, também filho de Stanley Ho, e do grupo multimédia australiano PBL, liderado por James P acker, opera apenas slot machines e tem uma quota de mercado de 0,3 por cento do total apurado em Janeiro.

Em 2007, o sector do jogo deverá gerar receitas brutas de valor aproxim ado entre os 65.000 e os 70.000 milhões de patacas.

A Administração de Macau cobra 35 por cento de impostos directos sobre as receitas brutas, cerca de quatro por cento de impostos indirectos e ainda uma série de taxas por licença, mesas e slot machines.

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