CDS-PP/Açores elogia Orçamento e diz que coligação do Governo Regional "soma vontades"

O CDS-PP/Açores elogiou hoje a proposta de Orçamento para 2026, que moderniza a região "sem esquecer as pessoas", e defendeu que a coligação do Governo Regional (PSD/CDS-PP/PPM) "não apaga diferenças", antes "soma vontades".

Lusa /

"A coligação não apaga diferenças. Soma vontades. Porque os líderes dos três partidos focam-se no essencial, focam-se no que une e focam-se no interesse dos Açores. É essa soma que nos torna mais fortes, mais equilibrados e mais capazes", afirmou o líder parlamentar do CDS-PP na Assembleia dos Açores, Pedro Pinto, nas intervenções finais do Plano e Orçamento para 2026.

Para o centrista, essa soma torna os três partidos "mais capazes para servir os açorianos".

"Este Plano e Orçamento demonstram de forma clara que é possível modernizar sem esquecer as pessoas, investir sem abandonar a responsabilidade e desenvolver os Açores com equilíbrio e visão humanista", reforçou.

Pedro Pinto reconheceu que o Plano e Orçamento representam um "caminho exigente, ambicioso", mas garantiu que o partido vai estar do "lado da responsabilidade e da proximidade".

O deputado do CDS-PP/Açores salientou que o Plano de Investimentos só está "focado" na execução dos fundos europeus porque antes o Governo Regional assegurou "melhores condições de vida" através de uma "revolução social".

"Só o podemos fazer porque antes assegurámos melhores condições de vida aos trabalhadores, às famílias, aos jovens e aos idosos dos Açores. Só o podemos fazer porque reconhecemos e valorizamos o papel de todos na sociedade".

Pedro Pinto lembrou a redução fiscal, a criação dos programas "Nascer Mais" e "Novos Idosos", o aumento do prémio mérito para os jovens estudantes e o reforço do programa de aquisição de medicamentos para os idosos (COMPAMID).

"É precisamente porque as respostas sociais estão consolidadas que nos podemos focar na modernização, na conclusão do PRR [Plano de Recuperação e Resiliência] e na execução do Açores 2030 e das grandes obras e investimentos que os Açores esperam", frisou.

O deputado destacou ainda a obra de 40,3 milhões destinada ao cais multiúsos no porto da Praia da Vitória, uma "reivindicação antiga", que irá "reforçar de forma decisiva a capacidade operacional, turística e logística" da infraestrutura.

Na segunda-feira, o CDS-PP da ilha Terceira, estrutura liderada por Artur Lima, que é também vice-presidente do Governo Regional, acusou a secretária dos Transportes, Turismo e Mobilidade, Berta Cabral, de "penalizar os terceirenses e promover divisões dentro de uma região que se quer coesa e unida" devido à operação de natal da SATA.

Os terceiros Plano e Orçamento da legislatura preveem um investimento público global de 1.191 milhões de euros, incluindo 990,9 milhões de responsabilidade direta do Governo Regional, que apresentou como "grande desiderato" a execução dos fundos comunitários, em particular do PRR.

O parlamento dos Açores é composto por 57 deputados, 23 dos quais da bancada do PSD, outros 23 do PS, cinco do Chega, dois do CDS-PP, um do IL, um do PAN, um do BE e um do PPM.

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