A distância entre estes grupos e o "gigante" do sector, a francesa Bouygues, atenuou-se com a valorização conseguida em bolsa pelas espanholas em 2004, segundo os valores referidos numa comparação feita hoje pelo jornal económico espanhol Expansion.

Apenas duas das cinco construtoras espanholas referidas - FCC e Sacyr Vallehermoso [que comprou a portuguesa Somague] - não aumentaram o seu valor em bolsa, tendo as três restantes conseguido revalorizar-se e aproximar-se da Bouygues em capitalização.

Assim, a ACS, após a fusão com a Dragados, ocupa a terceira posição no ranking europeu, superada apenas pela Bouygues e a também francesa Vinci, sendo os três lugares a seguir também ocupados por grupos espanhóis - Ferrovial, FCC e Acciona - respectivamente.

A Sacyr Vallehermoso surge em oitavo lugar, a seguir à sueca Skanska.

Ainda assim, a capitalização da Bouygues no final da sessão de bolsa de sexta-feira passada era de 9,730 mil milhões de euros, ou seja, mais 50 por cento que a da ACS, que atingia os 6,383 mil milhões.

O jornal espanhol destaca que os investidores "premiaram" os "ambiciosos processos de diversificação em negócios mais rentáveis" por parte das construtoras espanholas e o seu crescimento "em actividades como serviços e concessões de infra- estruturas".