Claranet Portugal fatura 121 milhões de euros e responde por 27% das receitas totais do grupo

O volume de negócios da Claranet Portugal aumentou 50% nos últimos três anos, superando os 121 milhões de euros no ano fiscal terminado em junho e representando 27% da faturação total do grupo, anunciou hoje a empresa.

Lusa /

Em comunicado, a tecnológica liderada por António Miguel Ferreira adianta que o aumento da faturação nos 12 meses terminados em junho foi "impulsionado pelo crescimento orgânico em todas as suas áreas de negócio", tendo-lhe permitido contribuir com cerca de 27% das receitas totais da Claranet, que ascenderam a 450 milhões de euros no mesmo período, e reforçar assim "a sua relevância dentro do grupo internacional".

Já o EBITDA (resultados antes de impostos, juros, amortizações e depreciações) da Claranet Portugal superou os sete milhões de euros, mais 20% do que no ano anterior e em linha com o crescimento anual sempre "superior ou igual a 20%" registado nos últimos três anos.

Especialista em tecnologias e soluções de `cloud`, `security` e `workplace`, a Claranet Portugal emprega, atualmente, 650 colaboradores e diz ter vindo "a reforçar a sua dimensão e o peso das suas operações no grupo internacional Claranet, impulsionada por aquisições estratégicas realizadas em 2014, 2015 e 2017 e por crescimento orgânico".

"Com o crescimento obtido neste período, Portugal já representa um volume de negócios quase 20 vezes maior que o de Espanha", destaca a empresa, que no ano fiscal de 2021, iniciado em julho, prevê "continuar o crescimento no volume de negócios, apesar dos desafios relacionados com a economia, na sequência da pandemia que se verificou nos últimos meses".

"Queremos continuar a crescer a todos os níveis no próximo ano, não só em Portugal, mas também em Espanha e no Brasil, onde também estamos presentes. Estes são mercados prioritários para o nosso crescimento, pois queremos repetir nos mesmos a história de sucesso que Portugal tem apresentado", afirma o responsável por Portugal, Espanha e América Latina na Comissão Executiva do grupo Claranet, citado no comunicado.

António Miguel Ferreira destaca, contudo, a importância de não se ficar "complacente com o sucesso do passado": "Queremos imprimir um ritmo maior de mudança na própria Claranet, para nos reinventarmos continuamente e prepararmos um futuro melhor. Queremos continuar a inovar, para apoiar a digitalização das empresas e obtenção de maiores níveis de eficiência da gestão das TI", sustenta o gestor português.

Fundada em 1996, a Claranet evoluiu de um ISP (`Internet Service Provider`) para `Managed Services Provider` independente, apresentando-se como "líder de mercado".

A Claranet fornece serviços geridos de `hybrid IT` nas áreas de `hosting`, `public cloud`, `networks`, aplicações, segurança e `workplace`, contando hoje conta mais de 2.2000 colaboradores em nove países (Reino Unido, Portugal, Brasil, França, Alemanha, Holanda, Espanha, Itália e USA), 24 escritórios e 43 `datacenters`, dos quais três em Portugal.

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