Economia
Crise na Habitação. Custos de construção voltam a disparar
A habitação em Portugal está cada vez mais inacessível para grande parte das famílias portuguesas, condicionando também o setor da construção.
Os custos de construção para nova habitação aumentaram 4,5% em outubro, face ao mesmo mês do ano passado, de acordo com o relatório divulgado esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
O aumento é impulsionado principalmente pela subida da mão-de obra (8,3% em termos homólogos, responsáveis por 3,8 pontos percentuais), e de forma mais contida, dos materiais de construção em 1,3%.
Vidros e espelhos estão entre os materiais que mais influenciaram o aumento dos preços, com uma subida de cerca de 25%, e betão pronto, móveis de cozinha e artigos sanitários (subida de cerca de 5%).
Em contrapartida, Produtos cerâmicos e Produtos pré-fabricados de betão registaram descidas igualmente relevantes, na ordem dos 5%.
A análise em cadeia confirma uma desaceleração face ao mês anterior: a taxa de variação mensal situou-se em 0,3% em outubro, menos 0,4 pontos percentuais (p.p.) do que em setembro. Neste período, os materiais recuaram 0,2%, ao passo que a mão de obra voltou a crescer, desta vez 0,8%.
O relatório sublinha que estas oscilações resultam não apenas a evolução dos preços, mas também de fatores sazonais e de ajustamentos estatísticos habituais, já que os dados relativos ao custo da mão de obra são frequentemente revistos nos meses seguintes.
Segundo o relatório, a tendência geral dos custos de construção de habitação nova em Portugal, medida pelo Índice de Custos de Construção de Habitação Nova (ICCHN), é de aumento continuado.
O ICCHN - que tem como objetivo medir o custo de construção de edifícios residenciais em Portugal- registou uma variação homóloga (comparação com o mesmo mês do ano anterior) de 4,5% em outubro de 2025. Esta taxa foi 0,1 p.p. inferior à observada no mês anterior.
Num mercado imobiliário fortemente condicionado pela escassez de oferta e por preços historicamente elevados, a continuação deste movimento permite antever mais dificuldades para famílias portuguesas, indicando que a crise da habitação está longe de abrandar.
O aumento é impulsionado principalmente pela subida da mão-de obra (8,3% em termos homólogos, responsáveis por 3,8 pontos percentuais), e de forma mais contida, dos materiais de construção em 1,3%.
Vidros e espelhos estão entre os materiais que mais influenciaram o aumento dos preços, com uma subida de cerca de 25%, e betão pronto, móveis de cozinha e artigos sanitários (subida de cerca de 5%).
Em contrapartida, Produtos cerâmicos e Produtos pré-fabricados de betão registaram descidas igualmente relevantes, na ordem dos 5%.
A análise em cadeia confirma uma desaceleração face ao mês anterior: a taxa de variação mensal situou-se em 0,3% em outubro, menos 0,4 pontos percentuais (p.p.) do que em setembro. Neste período, os materiais recuaram 0,2%, ao passo que a mão de obra voltou a crescer, desta vez 0,8%.
O relatório sublinha que estas oscilações resultam não apenas a evolução dos preços, mas também de fatores sazonais e de ajustamentos estatísticos habituais, já que os dados relativos ao custo da mão de obra são frequentemente revistos nos meses seguintes.
Segundo o relatório, a tendência geral dos custos de construção de habitação nova em Portugal, medida pelo Índice de Custos de Construção de Habitação Nova (ICCHN), é de aumento continuado.
O ICCHN - que tem como objetivo medir o custo de construção de edifícios residenciais em Portugal- registou uma variação homóloga (comparação com o mesmo mês do ano anterior) de 4,5% em outubro de 2025. Esta taxa foi 0,1 p.p. inferior à observada no mês anterior.
Num mercado imobiliário fortemente condicionado pela escassez de oferta e por preços historicamente elevados, a continuação deste movimento permite antever mais dificuldades para famílias portuguesas, indicando que a crise da habitação está longe de abrandar.