Detectada fraude 132 ME em subsídios de desemprego

Uma auditoria da Inspecção-Geral de Finanças à Segurança Social detectou 132 milhões de euros em subsídios de desemprego irregulares. As causas dos pagamentos indevidos não estão explicadas no documento, a que o Correio da manhã teve acesso, mas tudo indica que sejam uma acumulação do salário com o subsídio de desemprego e na falsificação de dados no acesso a esse apoio social.

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Os últimos dados do Instituto de Emprego e Formação Profissional revelam que 431 mil cidadãos estão inscritos no Centros de Emprego. RTP

"Encontram-se por recuperar cerca de 132 milhões de euros de prestações de desemprego pagos indevidamente até 31 de Dezembro de 2007, dos quais 56 milhões de euros (42 por cento) respeitam a débitos anteriores a 2004 (inclusive)", escreve o Correio da Manhã.

Segundo o documento, "embora a atribuição de pensões de desemprego se encontre quase totalmente desmaterializada, subsistem ainda algumas insuficiências no funcionamento do sistema".

A Inspecção-Geral de Finanças revela ainda que "da análise efectuada destacam-se anomalias no módulo aplicacional de desemprego e nos circuitos de atribuição das respectivas prestações sociais".

A auditoria conclui que "os recursos financeiros disponíveis na Segurança Social não estão a ser optimizados e a implementação da Tesouraria Única do Sistema da Segurança Social mostra-se inviabilizada, uma vez que continuam por centralizar os pagamentos de subsídio de desemprego em contas bancárias".

Os últimos dados do Instituto de Emprego e Formação Profissional revelam que 431 mil cidadãos estão inscritos no Centros de Emprego.

 

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