Diretora-geral considera inaceitável que se pense que AT atua em favor de uma empresa

A diretora-geral da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), Helena Borges, afirmou hoje que a AT não está sujeita a pressões e considerou "inaceitável" que se possa pensar que a organização atua em favor de determinada empresa ou contribuinte.

Lusa /

"[A AT] não é sujeita a pressões do A ou do B e acho inaceitável que depois do percurso de rigor que a organização tem que isso seja pensável, que nós atuaríamos para servir uma empresa quando nós servimos o país", afirmou Helena Borges.

A diretora-geral da AT está hoje a ser ouvida na Comissão de Orçamento e Finanças na sequência de um requerimento do Bloco de Esquerda sobre o atraso na avaliação das barragens do Douro para cálculo do IMI.

No arranque da audição, a deputada do BE Mariana Mortágua questionou Helena Borges se houve contactos da AT com a EDP.

Na resposta, Helena Borges começou por referir que o sue percurso profissional marcado por "rigor e isenção" lhe permitia "não responder à afirmação" de que está a defender à EDP. "Há uma indignação que não é apenas minha", afirmou, tendo, por isso, rejeitado as acusações e sublinhado que a AT serve o país e não uma empresa.

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