O Goldman Sachs acaba de confirmar via Twitter que o antigo primeiro-ministro português e ex-presidente da Comissão Europeia vai ser presidente não-executivo e consultor do banco.
José Manuel Barroso Fmr. Pres of European Commission Appointed Non-Exec Chairman of Goldman Sachs Intl & GS Advisor https://t.co/0SEcKxNGqP
— Goldman Sachs (@GoldmanSachs) July 8, 2016
O Financial Times garante que o banco contratou Barroso para ajudar a instituição no período que se aproxima do Brexit, a decisão dos britânicos de abandonar a União Europeia.
"A sua perspetiva, capacidade de avaliação e aconselhamento irão acrescentar muito valor ao Conselho de Administração da Goldman Sachs International, à Goldman Sachs, aos seus acionistas e trabalhadores", sublinha a nota do Goldman Sachs que anuncia a mudança de Barroso para o banco, acrescentando dados biográficos da vida do ex-homem forte de Bruxelas.
O próprio Durão Barroso terá já garantido ao FT que tudo fará “para mitigar os efeitos negativos” que poderão advir do processo do Brexit. Em causa está a futura localização das bases da banca agora sedeadas no Reino Unido. Com a saída da União, os bancos poderão ter de buscar outros locais que não, por exemplo, a City de Londres.
“É verdade que conheço bem a UE e relativamente bem o Reino Unido. Se o meu aconselhamento puder ser útil, claro que estou pronto para dar a minha contribuição”, respondeu Barroso ao FT.
Peter Sutherland, antigo chairman do banco, afirmou que, “nestes tempos de monumental mudança e incerteza, os seus avisos e aconselhamento serão muito importantes”.
De acordo com semanário Expresso, “o nome de Durão Barroso já foi sujeito a aprovação dos vários reguladores financeiros britânicos, tendo nomeadamente sido sujeito a inquirições no Banco de Inglaterra”.
A TSF avança que o ex-presidente da Comissão Europeia vai ser o novo "chairman" deste grupo financeiro multinacional.
Considerado um dos maiores bancos de investimento do mundo, pelo Goldman Sachs já passaram portugueses como é o caso de José Luís arnaut, António Borges, António Horta Osório ou Carlos Moedas.