Eduardo Oliveira Silva confirma que irá assumir direção do jornal i no próximo dia 26

Porto, 13 mar (Lusa) -- Eduardo Oliveira Silva vai assumir a direção do jornal i no próximo dia 26, confirmou o próprio à Lusa, indicando ainda que contará com Ana Sá Lopes e Luís Rosa como diretores-adjuntos.

Lusa /

"Vou ser o diretor do i a partir do dia 26. Comigo mantém-se na direção a Ana Sá Lopes e vai entrar o Luís Rosa. O António Ribeiro Ferreira mantém-se no jornal como redator principal", disse à Lusa Eduardo Oliveira Silva. Luís Rosa, ex-jornalista do semanário Sol, estava atualmente envolvido apenas com projetos e entra para os quadros do i.

A indicação de que o jornal i estava em processo de mudança de direção editorial foi confirmada à Lusa na terça-feira pelo administrador executivo da publicação, Pedro Costa, que não quis então adiantar nomes concretos por ainda não haver confirmações, ainda que a revista Meios & Publicidade, que avançou com a notícia, tivesse desde logo avançado com o nome de Eduardo Oliveira Silva como o do futuro diretor da publicação.

Eduardo Oliveira Silva mantém-se até dia 23 como diretor do centro de formação da RTP, empresa com que tinha já iniciado um processo de rescisão. "Já tinha manifestado a minha vontade de sair, iria sempre sair da RTP, não contava ficar, não havia era data acertada", indicou à Lusa Eduardo Oliveira Silva.

Em declarações à Lusa na terça-feira, Pedro Costa destacou e agradeceu o trabalho desempenhado por António Ribeiro Ferreira na direção do jornal nos últimos meses, referindo, ainda, que a redefinição do periódico terá como objetivo "fazer face aos novos desafios que se colocam à comunicação em geral".

"Neste momento ainda estamos a fazer uma análise em torno daquilo que deverá ser o futuro do i", explicou o administrador executivo.

No começo de fevereiro, o empresário Manuel Cruz adquiriu a posição de 66 por cento que Jaime Antunes detinha no jornal i, garantindo que vai manter os 70 postos de trabalho do diário, confirmaram na altura à agência Lusa as duas partes envolvidas no negócio.

Além de querer "fazer um jornal maior e melhor", Manuel Cruz revelou então à Lusa que esta é a primeira aquisição na área dos media em Portugal, mas que outras se poderão seguir.

Questionado se os alvos se concentram na área da imprensa escrita, o responsável respondeu que poderão ser feitas compras "em várias áreas", sem especificar quais.

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