Em declarações à agência Lusa, o presidente do conselho de administração, João Passos, explicou que a nova empresa, que passa a ocupar o segundo lugar do ranking das agências de viagens, depois da Top Atlântico, do Grupo Espírito Santo, inicia a actividade com 111 balcões e 741 colaboradores.

Com uma quota de mercado estimada em 15 por cento, a ELOCT, que reúne 42 accionistas representando outras tantas agências de viagens, tem como meta conseguir no primeiro ano de actividade um volume de negócios "superior à soma das facturações de cada uma das empresas" que agora "juntam forças para criar outro dinamismo".

Como explica João Passos, a ELOCT vai ter uma marca e um logótipo próprios, que são hoje apresentados ao mercado, mas juntamente, é também mantida a imagem de cada uma das agências.

Para já, entre os planos de futuro da nova empresa está o crescimento do peso do segmento lazer no conjunto da sua facturação, até 50 por cento para cada área, pois actualmente "os negócios representam mais" no volume de negócios.

A produção do conjunto dos 42 accionistas em 2007, de 268 milhões de euros, dividiu-se em metade resultante da área da aviação, com a venda de bilhetes (BSP), seguindo-se a hotelaria com 25 por cento, ou 67 milhões de euros, os operadores, com 17 por cento e o rent-a-car, com três por cento.

Na opinião de João Passos, "as alterações registados no sector do turismo e especificamente nas agências de viagens, nos últimos tempos, nomeadamente com as mudanças na situação das remunerações, levou à necessidade de criar algum dinamismo", como os movimentos de aquisições e fusões para "juntar esforços" como fizeram estas empresas.

"As duas empresas [que reúnem as 42 agências] estão no mesmo segmento de actividade, de lazer e de negócios, têm uma postura similar no mercado, conversaram e decidiram unir-se para firmar uma nova empresa, procedendo à liquidação" da Eloair e da HCT, explicou João Passos.

Os 42 accionistas têm participações iguais no capital social de cerca de 500 mil euros da ELOCT.

Durante este ano será consolidada a actividade das 42 empresas e será feito um "reforço da presença junto de fornecedores e do público consumidor, transmitindo confiança" e tentando "captar faixas de mercado perdidas", avançou o presidente da ELOCT, empresa formalizada em Novembro do ano passado.