Economia
Especialista admite possibilidade de emenda na Constituição de forma a criar tecto máximo ao défice e ao endividamento
É uma alteração possível mas pouco aconselhável, porque a Constituição deve ser o mais estável possível. É a opinião do constitucionalista Jorge Pereira da Silva, perante a ideia defendida pelo ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros. Luís Amado, em entrevista ao Diário Económico, defende um tecto máximo ao défice e ao endividamento imposto pela própria Constituição. Jorge Pereira da Silva, professor de Direito, da Universidade Católica, entende que a Constituição não deve andar ao sabor de questões conjunturais, apesar de esta ideia poder ser juridicamente posta em prática.