EUA autorizam cinco petrolíferas a continuar operação até dezembro na Venezuela

Os Estados Unidos autorizaram cinco petrolíferas a continuar as operações na Venezuela, até 1 de dezembro próximo, apesar das sanções vigentes contra a empresa estatal Petróleos da Venezuela SA.

Mário Aleixo - RTP /
Os Estados Unidos autorizaram cinco petrolíferas a continuar as operações na Venezuela, até 1 de dezembro Carlos Garcia Rawlins - Reuters

Os Estados Unidos autorizaram cinco petrolíferas a continuar as operações na Venezuela, até 1 de dezembro próximo, apesar das sanções vigentes contra a empresa estatal Petroléos da Venezuela SA (PDVSA).

O Departamento do Tesouro norte-americano indicou que a decisão abrange as empresas Halliburton, Schlumberger, Baker Hughes, Weatherford International e a Chevron, filial da PDVSA nos Estados Unidos, de acordo com um comunicado.

Esta é a quinta vez que a administração norte-americana estende esta autorização a estas empresas. A última ocorreu em janeiro passado e a extensão foi por três meses.

Recentente, o Tesouro norte-americano tinha também autorizado as empresas Visa, Mastercard, American Express, Western Union e Moneygram a manterem as operações através de alguns bancos públicos e privados da Venezuela.

Em novembro de 2018, em janeiro e em agosto de 2019, o serviço de Controlo de Ativos Estrangeiros do Departamento do Tesouro norte-americano impôs sanções contra empresas que negociavam com o governo do presidente Nicolás Maduro e contra a estatal venezuelana PDVSA.

O Governo dos EUA responsabiliza Maduro pela crise que levou cinco milhões de venezuelanos a abandonar o país, tendo bloqueado todos os ativos da Venezuela em território norte-americano e condicionado as operações da Chevron.

No entanto, Washington tem emitido autorizações especiais para que algumas companhias norte-americanas continuem a operar temporariamente em território

Preços do petróleo sobem mais de 18% nos mercados asiáticos

Os preços do petróleo norte-americano subiram ao início desta quarta-feira mais de 18% nas primeiras transações nos mercados asiáticos, depois da queda histórica, a valores negativos, na segunda-feira.

O preço do barril West Texas Intermediate (WTI), de referência nos Estados Unidos, para entrega em junho subiu 18,93% para 13,76 dólares (12,7 euros), depois das pesadas perdas registadas na segunda-feira em Nova Iorque, devido à descida da procura causada pelos efeitos económicos da pandemia da covid-19.

Em Nova Iorque, o preço do barril WTI para entrega em maio, cuja negociação expirou na terça-feira, tinha caído na segunda-feira abaixo de zero pela primeira vez na história.
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