Economia
Euribor desce a três e seis meses e sobe a 12 para novo máximo
A taxa Euribor, principal referência dos créditos à habitação com taxa variável em Portugal, regista uma evolução mista. As taxas a três e seis meses desceram, enquanto a Euribor a 12 meses subiu, atingindo um novo máximo desde 4 de abril.
A Euribor a três meses recuou esta segunda-feira para 2,072 por cento, menos 0,010 pontos do que na sexta-feira, mantendo-se abaixo das taxas a seis e a 12 meses. Já a Euribor a seis meses, que desde janeiro de 2024 é a mais utilizada nos créditos à habitação com taxa variável em Portugal, baixou ligeiramente para 2,168 por cento, menos 0,002 pontos.Em sentido oposto, a Euribor a 12 meses avançou para 2,310 por cento, uma subida de 0,016 pontos face à sessão anterior, alcançando o valor mais elevado desde o início de abril deste ano.
Dados do Banco de Portugal, referentes a outubro deste ano, mostram que a Euribor a seis meses representa 38,5 por cento do total dos empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. A Euribor a 12 meses corresponde a 31,75 por cento, enquanto a taxa a três meses representa 25,25 por cento do stock de crédito.
Em termos mensais, as médias da Euribor subiram novamente em novembro nos três prazos, com aumentos mais acentuados nos prazos mais longos. A média a três meses subiu 0,008 pontos, para 2,042 por cento. A seis meses, avançou 0,0024 pontos, para 2,131 por cento, e a 12 meses registou a maior subida, de 0,030 pontos, fixando-se em 2,217.Esta evolução acontece numa semana marcada pela próxima reunião de política monetária do Banco Central Europeu, que decorre nas próximas quarta e quinta-feira, em Frankfurt, na Alemanha.
Na última reunião, a 30 de outubro, o BCE manteve as taxas diretoras pela terceira vez consecutiva, após oito reduções desde junho de 2024, decisão que já era antecipada pelos mercados.
No final dessa reunião, a presidente do BCE, Christine Lagarde, afirmou que a instituição está “em boa posição” do ponto de vista da política monetária, sublinhando, contudo, que essa situação não é fixa.
A Euribor resulta da média das taxas de juro a que 19 bancos da Zona Euro estão dispostos a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário e influencia diretamente o valor das prestações da casa de milhões de famílias portuguesas.
Dados do Banco de Portugal, referentes a outubro deste ano, mostram que a Euribor a seis meses representa 38,5 por cento do total dos empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. A Euribor a 12 meses corresponde a 31,75 por cento, enquanto a taxa a três meses representa 25,25 por cento do stock de crédito.
Em termos mensais, as médias da Euribor subiram novamente em novembro nos três prazos, com aumentos mais acentuados nos prazos mais longos. A média a três meses subiu 0,008 pontos, para 2,042 por cento. A seis meses, avançou 0,0024 pontos, para 2,131 por cento, e a 12 meses registou a maior subida, de 0,030 pontos, fixando-se em 2,217.Esta evolução acontece numa semana marcada pela próxima reunião de política monetária do Banco Central Europeu, que decorre nas próximas quarta e quinta-feira, em Frankfurt, na Alemanha.
Na última reunião, a 30 de outubro, o BCE manteve as taxas diretoras pela terceira vez consecutiva, após oito reduções desde junho de 2024, decisão que já era antecipada pelos mercados.
No final dessa reunião, a presidente do BCE, Christine Lagarde, afirmou que a instituição está “em boa posição” do ponto de vista da política monetária, sublinhando, contudo, que essa situação não é fixa.
A Euribor resulta da média das taxas de juro a que 19 bancos da Zona Euro estão dispostos a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário e influencia diretamente o valor das prestações da casa de milhões de famílias portuguesas.