Na capital do país, as lojas, restaurantes e hotéis aceitam a moeda europeia e em alguns estabelecimentos a factura traz o valor conta em euros e em escudos cabo-verdianos.

Mas, é na ilha do Sal, pincipal ilha turística de Cabo Verde, que a utilização do euro é generalizada.

A comerciante Olívia Santos, citada na última edição do Jornal de Cabo Verde, afirma que na sua loja no Sal mais de 80 por cento das vendas são realizadas em euros e por isso, o estabelecimento está mais preparado para receber a moeda europeia do que a cabo-verdiana.

Para a portuguesa Isabel, a passar férias em Cabo Verde, o facto de todos os estabelecimentos no Sal aceitarem euros foi uma surpresa agradável.

"Facilitou muito a minha vida", declarou.

Gualberto do Rosário avançou à Lusa que a circulação das duas moedas na Ilha do Sal facilita a economia.

"Na ilha do Sal podemos pagar em euros e receber o troco em escudos ou vice-versa. Podemos até pagar metade da conta em euros e a outra em escudos, dependendo da moeda que tivermos, sem problemas", afirmou.

Para aquele economista, isto demonstra que caso o euro seja adoptado como moeda não irá perturbar nem a economia das famílias, nem das empresas.

CLI.