Execução do Plano de Recuperação e Resiliência ultrapassa os 50%
A execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) ultrapassou, até sexta-feira, os 50%, a menos de um ano da sua data limite, segundo o último relatório de monitorização.
Os dados divulgados pela Estrutura de Missão Recuperar Portugal, encarregue de monitorizar o plano, mostram que a execução ascende agora a 52%, com 204 marcos e metas cumpridos, 34 em avaliação e outros quatro em fase de apresentação a Bruxelas.
Os beneficiários do plano receberam, até sexta-feira, 10.283 milhões de euros, mais 111 milhões de euros face à semana anterior.
Este valor corresponde agora a 46% do valor contratado e a 44% do aprovado.
Com os maiores valores recebidos aparecem as empresas (3.802 milhões de euros), as entidades públicas (2.087 milhões de euros), as autarquias e áreas metropolitanas (1.444 milhões de euros) e as empresas públicas (1.048 milhões de euros).
Seguem-se as escolas (607 milhões de euros), as instituições do ensino superior (424 milhões de euros), as instituições da economia solidária e social (347 milhões de euros), as famílias (288 milhões de euros) e as instituições do sistema científico e tecnológico (268 milhões de euros).
Por sua vez, as aprovações de projetos estão em 23.414 milhões de euros, com as empresas (7.276 milhões de euros) na liderança.
Destacam-se ainda as entidades públicas (4.863 milhões de euros), as autarquias e áreas metropolitanas (4.580 milhões de euros), as empresas públicas (2.748 milhões de euros), as escolas (1.038 milhões de euros) e as instituições do ensino superior (1.000 milhões de euros).
Com menos de 1.000 milhões de euros aprovados estão as instituições da economia solidária e social (857 milhões de euros), as instituições do sistema científico e tecnológico (696 milhões de euros) e as famílias (357 milhões de euros).
Até sexta-feira, o PRR recebeu 416.867 candidaturas, sendo que 368.280 foram analisadas.
Já as candidaturas aprovadas estão em 280.704, mais 7.301.
O PRR, que tem um período de execução até 2026, pretende implementar um conjunto de reformas e investimentos tendo em vista a recuperação do crescimento económico.
Além de ter o objetivo de reparar os danos provocados pela covid-19, este plano tem o propósito de apoiar investimentos e gerar emprego.