"É apenas uma pequena unidade de um nicho de motores pequenos para máquinas de lavar. [O encerramento] é fruto do constante reordenamento da empresa. Não tem qualquer implicação nas fábricas fora do Brasil", disse à Lusa Armindo Teixeira, gerente de marketing da WEG portuguesa.

O responsável realçou que, pelo contrário, a fábrica da Maia tem "planos de crescimento industrial nos próximos cinco anos.

A unidade da Maia produz motores eléctricos industriais "de médio e grande porte".

A WEG anunciou o encerramento da unidade de Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo, e o despedimento de 370 trabalhadores, na sequência da diminuição do consumo, resultado da actual crise económica internacional.

A fabricante avançou ainda, num comunicado distribuído ao mercado, a suspensão temporária de contratações e a "adopção de medidas alternativas para enfrentar a redução de produção em áreas mais afectadas pela queda de mercado".

A fabricante irá concentrar as suas actividades noutras duas unidades no Brasil, em Manaus, capital do estado do Amazonas, e em Jaraguá do Sul, sede do grupo, no estado de Santa Catarina.

Uma das maiores fabricantes mundiais de motores eléctricos, a WEG mantém unidades também na Argentina, México, China e Portugal.

FZ/MAN.

Lusa/Fim.