Falência da companhia aérea Avianca Brasil decretada pela justiça

por Mário Aleixo - RTP
Com os aviões em terra a Avianca Brasil chegou ao fim Luisa Gonzalez - Reuters

A Justiça brasileira decretou a falência da companhia aérea Avianca Brasil, com dívidas de 2,7 mil milhões de reais (44 milhões de euros), na sequência do fracasso das negociações com credores.

A companhia estava em recuperação judicial desde dezembro de 2018, e já não operava desde maio do ano passado.

A falência definitiva da companhia aérea brasileira, empresa independente da colombiana Avianca Holdings S.A, apesar de possuírem os mesmos controladores, foi decretada a pedido da própria companhia pelo primeiro juiz de falências e recuperações judiciais de São Paulo, Tiago Henriques Papaterra Limongi.

Na sentença em que declarou a falência, o juiz estabeleceu um prazo de 60 dias para que a empresa apresente uma lista dos ativos, que serão leiloados para pagar parte das dívidas, de acordo com um comunicado do Tribunal de Justiça de São Paulo.

Limongi acrescentou que a mesma empresa escolhida pela Justiça para administrar a companhia aérea durante o fracassado processo de recuperação judicial, o escritório de advocacia Álvarez&Marsal, será responsável pela avaliação dos bens da empresa antes da venda.

O juiz também pediu à administradora judicial que se manifeste sobre a conveniência da proposta apresentada pela empresa Pacific Bank para adquirir os ativos da Avianca Brasil.

A Avianca Brasil pediu a falência da empresa na semana passada, em 6 de julho.

A empresa é controlada pelo brasileiro de origem boliviana e nacionalidade colombiana Germán Efremovich, que em 2004 adquiriu o controlo do grupo Avianca e das subsidiárias como TACA e VIP.

Em 2010, a companhia aérea brasileira OceanAir, de propriedade da Efremovich, chegou a um acordo para usar o nome Avianca Brasil sem que o controlo da empresa passasse a fazer parte do grupo colombiano.

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