Farmacêuticos reivindicam revisão salarial e contagem de tempo de serviço

por Antena 1

Foto: Tyrone Siu - Reuters

Os farmacêuticos dos serviços públicos sentem-se esquecidos. Já estiverem em greve no final do ano passado e, esta sexta-feira, reúnem-se com o secretário de Estado da Saúde.

Na agenda para este encontro estão várias questões, entre as quais a revisão das grelhas salariais, que datam de 1999, e a contagem integral do tempo de serviço para progressão na carreira, como explica o presidente do Sindicato Nacional dos Farmacêuticos, Henrique Reguengo.

Em 2022, foram desbloqueadas 100 vagas para progressão, mas abriram na prática, pelas contas da entidade sindical, apenas 34.

Henrique Reguengo explicou à Antena 1 que os farmacêuticos dos serviços públicos desempenham um papel fundamental na saúde, transversal a outros serviços, mas que esse trabalho é realizado quase sempre nos bastidores e não tem visibilidade.

O presidente do sindicato referiu, como exemplo, a “residência farmacêutica”, a formação para a especialidade, que só agora está a arrancar com um atraso de cinco anos.
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