Presente nas reuniões do Eurogrupo e do Eucofin, sobre a "Análise da situação económica na Europa", Fernando Medina disse aos jornalista que será discutida a "melhoria significativa dos indicadores a nível europeu, com uma melhoria das perspetivas sobre o ano de 2023". O ministro português das Finanças explicou, então, que há "um conjunto de fatores que explicam esta melhoria", incluindo o "consumo menor de gás" e a "normalização dos preços dos transportes de mercadorias".
"Ainda assim são indicadores bastante mais positivos do que aqueles que tínhamos, no nosso último encontro em Bruxelas", continuou. "Isso tem importância, naturalmente, para a economia portuguesa".
Segundo Fernando Medina, Portugal está a "acompanhar a interrupção da queda dos indicadores de confiança e até alguma recuperação de indicadores de confiança", o que dá alguma expectativa que em 2023 o país consiga "cumprir" o que está definido no plano orçamental.
"Portugal é o segundo país que mais cresce na Zona Euro em 2022, com um crescimento de 6,7 a 6,8 por cento. A taxa de desemprego mantém-se historicamente em valores baixos, apresentaremos uma redução recorde da dívida pública", justificou o ministro.