Governo explica que quem não permitir reforma do Estado agora vai ter de assumir responsabilidades
O ministro Adjunto e da Reforma do Estado defendeu esta terça-feira que existem condições únicas para se fazer a reforma do Estado e que quem não permitir que tal se faça vai ter de assumir responsabilidades.
Gonçalo Matias falava na comissão parlamentar da Reforma do Estado e Poder Local, no âmbito de uma audição regimental.
"Estamos em condições únicas" para fazer a reforma do Estado, sublinhou o governante.
"Se não fizermos esta reforma agora dificilmente a faremos noutro momento e quem permitir que ela não se faça agora vai ter que assumir as responsabilidades de não permitir fazer", enfatizou o governante, que repetiu esta ideia por mais que uma vez.
O ministro explicou porque foi "absolutamente indispensável reunir as condições para que esta reforma se fizesse", aludindo à primeira fase que já está concluída.
Gonçalo Marias disse hoje que o ministério tem as competências e os instrumentos para garantir que a determinação em fazer a reforma é prevalecida, que não será travada por interesses, considerando que esse foi uma razão pela qual "até hoje esta reforma não foi possível ser feita".
"Volto a dizê-lo: não foi por não haver boas intenções, não foi por não haver boas ideias, foi porque as condições não estavam reunidas para que ela fosse feita", referiu o ministro.
"Queremos garantir que nada travará esta determinação", insistiu Gonçalo Matias.
Quanto à estabilidade económica, "evidentemente estamos a viver um bom momento económico [...] há hoje condições para fazer esta reforma, nós hoje temos condições de estabilidade económica - permitam-me dizê-lo estabilidade política que este fim de semana se confirmou - para conseguir executar uma profunda reforma do Estado", rematou.