Governo foi "infeliz" na alteração aos certificados de aforro, diz Bagão Félix

por Antena 1

O economista António Bagão Félix fala em precipitação e infelicidade perante as alterações das condições de emissão dos certificados de aforro, conhecidas na passada sexta-feira.

Em declarações à Antena 1, Bagão Félix reconhece que a alteração da emissão de certificados de aforro ajuda a diminuir a concorrência com os bancos. Mas defende que são os bancos que têm de melhorar as condições de poupança.

Trata-se de uma obrigação moral do sistema bancário, diz o ex-ministro das Finanças.
O ministro das Finanças dos governos de Durão Barroso e Santana Lopes diz que, na prática, a taxa dos certificados de aforro - a taxa líquida - vai fixar-se nos 1,8 por cento.

E por isso, como medida para potenciar a poupança, Bagão Félix defende a redução da taxa do IRS sobre a poupança.
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