Economia
Governo grego perde maioria para o voto de confiança
O Governo grego deixou de contar com maioria necessária para vencer o voto de confiança no parlamento de Atenas. A notícia está a ser adiantada pela agência France Press com base em informações da televisão grega e ocorre pouco depois de mais dois deputados do Pasok terem declarado que não votarão a favor do Governo na próxima sexta-feira. Se Papandreu não ganhar o voto de confiança o executivo helénico poderá cair, o que deixaria sem efeito os polémicos planos de realizar um referendo sobre o pacote de ajuda à Grécia.
Segundo a televisão pública NET, O anúncio feito hoje por dois parlamentares da maioria socialista grega significa que o executivo apenas dispõe de 150 votos no parlamento de 300 lugares.
Teoricamente, o Governo de Papandreu ainda poderá ganhar o voto, dependendo do número de deputados que participarão no escrutínio mas a sua sobrevivência parece agora muito improvável.
Os parlamentares dissidentes protestam contra o projeto de referendo ao acordo de resgate europeu proposto esta semana pelo primeiro-ministro. Contra o plano manifestaram-se já também cinco ministros, entre os quais o numero dois do Governo.
Papandreu convoca reuniões de crise para hojeO primeiro-ministro convocou para esta manhã (10 horas em Portugal) um conselho de ministros de crise e pouco depois terá lugar uma reunião com o grupo parlamentar socialista, num esforço para tentar evitar a queda do Governo.
Esta quinta-feira, o ministro grego do desenvolvimento juntou a sua voz á do seu homólogo das Finanças Evangelos Venizélos opondo-se à realização do referendo ao acordo europeu proposto pelo primeiro-ministro.
"O que se impõe é a ratificação pelo Parlamento do acordo [europeu] que tire a Grécia do impasse", declarou Michalis Chryssohodis, de acordo com as televisões.
Um dos deputados da maioria que declarou ir votar contra o Governo na moção de confiança de amanhã apelou também à demissão de Papandreu.
Deputado: "Papandreu pertence ao passado"“O primeiro-ministro deve por em marcha os procedimentos constitucionais e partidários para uma transição política suave. Ele pertence ao passado” , disse Dimitris Lintzeris aos jornalistas no exterior do parlamento.
Já no passado este deputado tinha apelado a um Governo de transição nacional mas é a primeira vez que apelou diretamente à demissão de Papandreu.
Também hoje outra deputada tinha já declarado que não apoiaria o Governo.
“Venho por este meio informar-vos que não me demito enquanto representante eleito dos meus concidadãos, mas na votação de sexta-feira não vou depositar um voto de confiança no vosso Governo” disse a deputada Eva Kaili numa carta endereçada ao presidente do parlamento e publicada na sua página do Facebook.
Teoricamente, o Governo de Papandreu ainda poderá ganhar o voto, dependendo do número de deputados que participarão no escrutínio mas a sua sobrevivência parece agora muito improvável.
Os parlamentares dissidentes protestam contra o projeto de referendo ao acordo de resgate europeu proposto esta semana pelo primeiro-ministro. Contra o plano manifestaram-se já também cinco ministros, entre os quais o numero dois do Governo.
Papandreu convoca reuniões de crise para hojeO primeiro-ministro convocou para esta manhã (10 horas em Portugal) um conselho de ministros de crise e pouco depois terá lugar uma reunião com o grupo parlamentar socialista, num esforço para tentar evitar a queda do Governo.
Esta quinta-feira, o ministro grego do desenvolvimento juntou a sua voz á do seu homólogo das Finanças Evangelos Venizélos opondo-se à realização do referendo ao acordo europeu proposto pelo primeiro-ministro.
"O que se impõe é a ratificação pelo Parlamento do acordo [europeu] que tire a Grécia do impasse", declarou Michalis Chryssohodis, de acordo com as televisões.
Um dos deputados da maioria que declarou ir votar contra o Governo na moção de confiança de amanhã apelou também à demissão de Papandreu.
Deputado: "Papandreu pertence ao passado"“O primeiro-ministro deve por em marcha os procedimentos constitucionais e partidários para uma transição política suave. Ele pertence ao passado” , disse Dimitris Lintzeris aos jornalistas no exterior do parlamento.
Já no passado este deputado tinha apelado a um Governo de transição nacional mas é a primeira vez que apelou diretamente à demissão de Papandreu.
Também hoje outra deputada tinha já declarado que não apoiaria o Governo.
“Venho por este meio informar-vos que não me demito enquanto representante eleito dos meus concidadãos, mas na votação de sexta-feira não vou depositar um voto de confiança no vosso Governo” disse a deputada Eva Kaili numa carta endereçada ao presidente do parlamento e publicada na sua página do Facebook.