Economia
Governo pagou menos 14 euros mensais a novos reformados
O Governo não pagou a totalidade do que era devido a milhares de contribuintes que pediram a reforma no ano passado. A portaria que autoriza os salários pela inflação só foi publicada na noite de segunda-feira.
O documento tem retroativos a janeiro de 2022 e, por isso, os rendimentos em falta serão repostos. Para já, por causa desse atraso, cerca de 11 mil reformados receberam menos 14 euros mensais.
Maria do Rosário Gama, presidente da Associação de Pensionistas e Reformados (APRe!), afirmou esta terça-feira no Bom Dia Portugal que ficou surpreendida “com esta situação que é extremamente grave, porque o Governo deve publicar todos os anos essa portaria que faz parte do decreto-lei 187”.
“Essa portaria este ano não foi publicada. O que significa que os reformados tiveram todo o ano de 2022 um valor bastante abaixo do que seria o valor normal da sua pensão”, afirmou. Maria do Rosário Gama recorda que o ano passado “foi difícil. A inflação subiu. E esse valor, apesar de ser pago com retroativos a janeiro, corresponde a um valor que terá feito muita falta a quem o devia ter recebido”.
“Numa pensão de 800 euros, esse valor seria mais 14 euros por mês. Somando os meses todos isso dava um valor razoável no final do ano”, exemplificou.
A presidente da APRe! não entende como é “que só agora em 2023 é que foi publicada uma portaria que regulava os coeficientes de atualização das renumerações anuais. Que devia ter sido publicada muito antes”.
“Já o ano passado só foi publicada em agosto”, relembra.
“Estamos perante uma situação em que os pensionistas estão a receber muito menos que aquilo que lhes seria devido. Aliás, os pensionistas têm sido sempre os prejudicados no que diz respeito às pensões”, sublinhou.
A data em que o valor será reposto ainda não é conhecido. E a presidente da APRe! espera “que seja brevemente”. “Quanto mais cedo for melhor”.
Maria do Rosário Gama relembra ainda que “durante o tempo da Troika, as pensões estiveram congeladas, ou só subiram as pensões na ordem dos 300 euros. Depois durante os Governos do Partido Socialista houve aumentos de acordo com a lei, mas, como a inflação era muito baixa, esses aumentos também foram muito baixos”.
“Neste ano, que era o ano em que os aumentos podiam ser de acordo com a inflação. O Governo suspende a lei. A ao suspender a lei, os aumentos que deviam ser na ordem dos sete por cento, não ultrapassam os 4,83 por cento. Um valor muito abaixo daquilo que seria justo”.
Segundo a presidente da Associação de Pensionistas e Reformados, apesar de ter sido dada a meia pensão em outubro, essa meia pensão não chegou para cobrir o poder de compra que os pensionistas já tinham perdido”.
Maria do Rosário Gama, presidente da Associação de Pensionistas e Reformados (APRe!), afirmou esta terça-feira no Bom Dia Portugal que ficou surpreendida “com esta situação que é extremamente grave, porque o Governo deve publicar todos os anos essa portaria que faz parte do decreto-lei 187”.
“Essa portaria este ano não foi publicada. O que significa que os reformados tiveram todo o ano de 2022 um valor bastante abaixo do que seria o valor normal da sua pensão”, afirmou. Maria do Rosário Gama recorda que o ano passado “foi difícil. A inflação subiu. E esse valor, apesar de ser pago com retroativos a janeiro, corresponde a um valor que terá feito muita falta a quem o devia ter recebido”.
“Numa pensão de 800 euros, esse valor seria mais 14 euros por mês. Somando os meses todos isso dava um valor razoável no final do ano”, exemplificou.
A presidente da APRe! não entende como é “que só agora em 2023 é que foi publicada uma portaria que regulava os coeficientes de atualização das renumerações anuais. Que devia ter sido publicada muito antes”.
“Já o ano passado só foi publicada em agosto”, relembra.
“Estamos perante uma situação em que os pensionistas estão a receber muito menos que aquilo que lhes seria devido. Aliás, os pensionistas têm sido sempre os prejudicados no que diz respeito às pensões”, sublinhou.
A data em que o valor será reposto ainda não é conhecido. E a presidente da APRe! espera “que seja brevemente”. “Quanto mais cedo for melhor”.
Maria do Rosário Gama relembra ainda que “durante o tempo da Troika, as pensões estiveram congeladas, ou só subiram as pensões na ordem dos 300 euros. Depois durante os Governos do Partido Socialista houve aumentos de acordo com a lei, mas, como a inflação era muito baixa, esses aumentos também foram muito baixos”.
“Neste ano, que era o ano em que os aumentos podiam ser de acordo com a inflação. O Governo suspende a lei. A ao suspender a lei, os aumentos que deviam ser na ordem dos sete por cento, não ultrapassam os 4,83 por cento. Um valor muito abaixo daquilo que seria justo”.
Segundo a presidente da Associação de Pensionistas e Reformados, apesar de ter sido dada a meia pensão em outubro, essa meia pensão não chegou para cobrir o poder de compra que os pensionistas já tinham perdido”.