Economia
Governo regional garante que "não haverá problemas" no abastecimento à Madeira
Em entrevista à RTP Notícias, o secretário regional da Economia da Madeira adianta que recebeu a garantia por parte do Governo central quanto ao abastecimento da região.
Em causa estão os constrangimentos causados com a introdução de um novo sistema informático, imposto por uma diretiva europeia, e que está a bloquear centenas de contentores com destino às regiões autónomas.
José Manuel Rodrigues, secretário regional da Economia da Madeira, afirmou que o Governo regional recebeu a garantia de que a situação dos contentores já foi desbloqueada no Porto de Leixões.
Outros bens seguiram entretanto por via terrestre de Leixões até Lisboa, de onde seguem agora para o arquipélago da Madeira.
O primeiro navio com mercadorias deverá chegar ao Porto do Caniçal na segunda-feira à noite, dia 29 de dezembro, vindo de Leixões. Já os contentores que foram transferidos por via terrestre e partem de Lisboa deverão chegar no mesmo dia, mas durante a manhã.
A chegada de ambos os navios à Madeira repõe "o normal abastecimento de produtos, mercadorias e bens essenciais à nossa região".
Em entrevista à RTP Notícias, o responsável explicou que o Governo regional se "antecipou" a um problema, tendo em conta o "pico de consumo" provocado não só pelo Natal, mas também pela passagem de ano, "um ponto alto dso nosso turismo", acrescentou José Manuel Rodrigues.
O abastecimento de mercadorias e bens essenciais "está completamente garantido desde que os navios cheguem na segunda-feira, dia 29", acrescentou, assegurando a capacidade logística do Porto do Caniçal.
"Haverá capacidade no porto do Caniçal e dos diversos operadores para fazer chegar as mercadorias à economia e às famílias", garantiu José Manuel Rodrigues.
O secretário regional da Economia salientou ainda a resposta rápida por parte do Governo da República, em particular do primeiro-ministro, ministro das Finanças e ministro das Infraestruturas, e também a "priorização" para o embarque dos contentores para a Madeira a partir dos portos de Leixões e de Lisboa.
"As mercadorias destinadas à Madeira têm prioridade no embarque face às contingências e condicionamentos que foram provocados pela paralisia no Porto de Leixões", afirmou José Manuel Rodrigues.