A Sociedade de Jogos de Macau (SJM), com 22 casinos na capital mundial do jogo, abre esta sexta-feira parcialmente o Grand Lisboa Palace, investimento de 39 mil milhões de dólares de Hong Kong (4,2 mil milhões de euros).
O "resort" ocupa mais de 500 mil metros quadrados no Cotai, a faixa de casinos construídos entre as ilhas da Taipa e de Coloane, e deverá empregar cerca de seis mil pessoas.
Mais de 90% da área total será dedicada a instalações não-jogo, incluindo hotéis, como o Palazzo Versace e o Karl Lagerfeld, oferecendo perto de dois mil quartos.
Para já, e num momento de crise de visitantes, com forte impacto na indústria hoteleira e do jogo, apenas algumas centenas de quartos vão abrir ao público, assim como parte dos restaurantes, entre eles um dedicado à gastronomia portuguesa.
O primeiro grande casino-hotel da Sociedade de Turismo e Diversões de Macau, antecessora da SJM como operador de jogo e sociedade-mãe da SJM, foi o hotel Lisboa, inaugurado nos anos de 1960, seguindo-se o Grand Lisboa, em 2007.
A presidente do conselho de administração da SJM afirmou que "ao longo dos próximos meses, mais instalações continuarão a ser adicionadas" e que "um esforço monumental foi feito para tornar este projeto uma realidade" na "tentativa de diversificar a paisagem turística de Macau".
"Continuamos empenhados em redefinir os padrões (...) no setor e em apoiar o Governo da RAEM (Região Administrativa Especial de Macau) na sua agenda para transformar Macau num Centro Mundial de Turismo e Lazer", sublinhou Daisy Ho.