O maior acionista nacional do BPI quer aliar-se aos americanos da Apollo/Centerbridge, um dos concorrentes ao negócio.
Foi a parte que tocou ao ramo da família, juntamente com imobiliário, depois da divisão, em 2005 dos negócios do empresário Manuel Violas. Do outro lado na Violas SGPS, ficaram a Unicer, a empresa de cordoaria Cotesi e a Solverde, do Casino de Espinho.
Tiago Violas Ferreira fez saber que quer agora juntar-se aos norte-americanos da Apollo/centerbridge para enfrentar a melhor proposta em jogo para a compra do Novo Banco.
Os também americanos da Lone Star deram como limite o dia 4 de janeiro, esta quarta-feira, para a oferta que fizeram. O Banco de Portugal terá que autorizar esta alteração de última hora ao consórcio Apollo/centrebridge.
Tiago Violas Ferreira admite vir a atrair outros grupos portugueses para o projeto Novo Banco, mas para já responde apenas pela holding que dirige.
A concretizar-se a saída do capital do BPI, a Violas Ferreira quer continuar a ter influência, ainda que pequena, na banca portuguesa.