Economia
Habitação. BEI avalia novo empréstimo de mil milhões de euros a Portugal
O Banco Europeu de Investimento (BEI) está a avaliar um novo empréstimo de mil milhões de euros a Portugal destinado à habitação. De visita a Lisboa para a apresentação de um novo pacote de financiamento, a presidente do banco, Nadia Calviño, garante em entrevista à RTP que os investimentos em defesa não ficam de fora.
Poucas semanas depois de ter dado 'luz verde' a um empréstimo de 1.300 milhões de euros, o BEI está "a avaliar" um novo pedido do Governo português. Desta feita, e se tudo correr bem, serão mais 1.000 milhões destinados a renovar o parque habitacional público existente e a reabilitar edifícios do Estado que possam vir a ser convertidos em habitações.
A notícia é avançada pela presidente da instituição. Em entrevista à RTP. Nadia Calviño lembra que a habitação é um desafio estrutural de quase todos os países da União Europeia (UE) e garante que o tema não perde prioridade na agenda da coesão do banco. "A habitação, as escolas, universidades, hospitais, investigação e desenvolvimento - são prioridades de topo para o BEI e Portugal é dos países que mais beneficia" do financiamento da instituição, diz a responsável.
O BEI é detido por todos os 27 Estados-membros e é atualmente um dos parceiros estruturais nos grandes investimentos e obras públicas do país. Recentemente, surge associado ao financiamento da Linha de Alta Velocidade.
Agora, a instituição europeia quer aprofundar o financiamento dos setores tecnológicos e da inovação. É esse o mote da segunda visita de Calviño a Portugal.
Esta segunda-feira, na Fundação Champalimaud, veio anunciar o pacote 'TechEU' - uma 'bazuca' de 250 mil milhões de euros para acelerar as transições tecnológicas e energéticas de pequenas e médias empresas que quer também possibilitar o crescimento de startups.
"Somos a incubadora do mundo", garante Calviño, que conhece bem os avisos dados no relatório Draghi. O documento alerta que a UE não está a conseguir evitar a fuga das empresas inovadoras para os Estados Unidos e outras geografias onde o financiamento é mais acessível. "E todos concordam que o que temos que fazer é integrar os mercados de capitais, mobilizar investimentos de larga escala, simplificar e edificar parcerias fortes em todo o mundo", considera.
Dentro deste novo pacote (e já noutros) estão previstos investimentos no setor da Defesa, que já representam 3,5% do portfólio da instituição. Calviño considera que o maior risco à estabilidade europeia está na fronteira com a Rússia.
"Neste momento, podemos financiar uma ampla gama de investimentos puramente militares que abrangem a área espacial, o controlo de fronteiras, investigação, cibersegurança, equipamento e instalações militares", explica a presidente do BEI. "Ultrapassámos muitas crises no passado e mostrámos que, unidos, somos imparáveis", conclui.
Nadia Calviño esteve reunida com os ministros da Economia e Coesão Territorial e Finanças. Tem encontro marcado com o primeiro-ministro Luís Montenegro ainda esta semana.
A notícia é avançada pela presidente da instituição. Em entrevista à RTP. Nadia Calviño lembra que a habitação é um desafio estrutural de quase todos os países da União Europeia (UE) e garante que o tema não perde prioridade na agenda da coesão do banco. "A habitação, as escolas, universidades, hospitais, investigação e desenvolvimento - são prioridades de topo para o BEI e Portugal é dos países que mais beneficia" do financiamento da instituição, diz a responsável.
O BEI é detido por todos os 27 Estados-membros e é atualmente um dos parceiros estruturais nos grandes investimentos e obras públicas do país. Recentemente, surge associado ao financiamento da Linha de Alta Velocidade.
Agora, a instituição europeia quer aprofundar o financiamento dos setores tecnológicos e da inovação. É esse o mote da segunda visita de Calviño a Portugal.
Esta segunda-feira, na Fundação Champalimaud, veio anunciar o pacote 'TechEU' - uma 'bazuca' de 250 mil milhões de euros para acelerar as transições tecnológicas e energéticas de pequenas e médias empresas que quer também possibilitar o crescimento de startups.
"Somos a incubadora do mundo", garante Calviño, que conhece bem os avisos dados no relatório Draghi. O documento alerta que a UE não está a conseguir evitar a fuga das empresas inovadoras para os Estados Unidos e outras geografias onde o financiamento é mais acessível. "E todos concordam que o que temos que fazer é integrar os mercados de capitais, mobilizar investimentos de larga escala, simplificar e edificar parcerias fortes em todo o mundo", considera.
Dentro deste novo pacote (e já noutros) estão previstos investimentos no setor da Defesa, que já representam 3,5% do portfólio da instituição. Calviño considera que o maior risco à estabilidade europeia está na fronteira com a Rússia.
"Neste momento, podemos financiar uma ampla gama de investimentos puramente militares que abrangem a área espacial, o controlo de fronteiras, investigação, cibersegurança, equipamento e instalações militares", explica a presidente do BEI. "Ultrapassámos muitas crises no passado e mostrámos que, unidos, somos imparáveis", conclui.
Nadia Calviño esteve reunida com os ministros da Economia e Coesão Territorial e Finanças. Tem encontro marcado com o primeiro-ministro Luís Montenegro ainda esta semana.