Economia
INEM garante serviços mínimos. Técnicos de emergência médica confirmam adesão à greve geral
Os técnicos de emergência médica do INEM também vão parar no dia 11 de dezembro. O sindicato diz que não teve outra alternativa se não aderir à greve geral, marcada para a próxima quinta-feira, depois da suspensão de protocolos já acordados com o Governo. Estão, contudo, garantidos os serviços mínimos.
Os técnicos de emergência pré-hospitalar (TEPH) decidiram que vão aderir à greve geral agendada para 11 de dezembro, uma decisão que o presidente do sindicato que os representa disse ter sido tomada por unanimidade.
Segundo Rui Lázaro, a decisão dos TEPH de aderir à paralisação decorre sobretudo do rompimento do acordo assinado em agosto com o Governo e o INEM, que previa a aplicação de protocolos de atuação clínica que, segundo a estrutura sindical, "se traduziriam em melhores cuidados para os cidadãos".
Segundo Rui Lázaro, a decisão dos TEPH de aderir à paralisação decorre sobretudo do rompimento do acordo assinado em agosto com o Governo e o INEM, que previa a aplicação de protocolos de atuação clínica que, segundo a estrutura sindical, "se traduziriam em melhores cuidados para os cidadãos".
"Conta o rompimento do memorando de entendimento que assinámos em agosto, por sugestão senhora ministra da Saúde, sem que nos seja dada qualquer explicação", afirmou o responsável sindical.
Rui Lázaro deixou críticas à ministra, que afirma que "não arranjou tempo para o INEM", e justificou que, por isso, não "restou alternativa" que não fosse aderir "à greve convocada para o próximo dia 11".
Em causa não estão "as valorizações salariais, nem aumento de dinheiro nem as condições de trabalho", referiu. O que está em causa, explicou o responsável, "é a aplicação de procedimentos que nos vão ajudar e permitir salvar mais vidas".
"Se o senhor presidente do INEM entende que não é importante que nós consigamos salvar mais vidas, terá que explicar porquê que não é importante", acrescentou Rui Lázaro.
Rui Lázaro deixou críticas à ministra, que afirma que "não arranjou tempo para o INEM", e justificou que, por isso, não "restou alternativa" que não fosse aderir "à greve convocada para o próximo dia 11".
Em causa não estão "as valorizações salariais, nem aumento de dinheiro nem as condições de trabalho", referiu. O que está em causa, explicou o responsável, "é a aplicação de procedimentos que nos vão ajudar e permitir salvar mais vidas".
"Se o senhor presidente do INEM entende que não é importante que nós consigamos salvar mais vidas, terá que explicar porquê que não é importante", acrescentou Rui Lázaro.
O INEM garante, contudo, que estão definidos os serviços mínimos para a greve geral e manifestou-se convicto de que os técnicos de emergência pré-hospitalar vão garantir que nenhuma situação emergente ficará sem resposta.
O INEM adiantou ainda que conta com o “profissionalismo e a responsabilidade ética” dos TEPH, alegando que “reconhecem o impacto social do seu trabalho e que viram já a maioria das suas reivindicações atendidas quer pelo INEM, quer pelo Ministério da Saúde”.
“Acreditamos, por isso, que manterão a sua dedicação ao serviço público, garantindo que nenhuma situação emergente fica sem resposta”, adiantou o instituto responsável por coordenar o sistema integrado de emergência pública.
C/Lusa
“Acreditamos, por isso, que manterão a sua dedicação ao serviço público, garantindo que nenhuma situação emergente fica sem resposta”, adiantou o instituto responsável por coordenar o sistema integrado de emergência pública.
C/Lusa