Instituto de Segurança Social admite que há 57 mil processos de pensões à espera de resposta

por RTP
Reuters

O presidente do Instituto de Segurança Social admite que o tempo médio de espera é de sete meses, muito acima dos três meses recomendados na lei. Rui Fiolhais admite que os serviços não conseguiram dar resposta ao aumento da procura. Rui Fiolhais assegura que em seis meses o Instituto terá condições para reduzir significativamente o tempo de espera.

O presidente do Instituto de Segurança Social adianta que há 15 mil processos que estão já a entrar em fase de resolução. “Em seis meses, teremos condições para reduzir significativamente o volume de pendências que temos”, garantiu, em entrevista à Antena 1.


Rui Fiolhais revela que o Instituto aumentou em 140 efetivos o número de funcionários no Centro Nacional de Pensões, numa estratégia que envolve ainda a abertura de três centros, em Aveiro, Braga e Leiria.

A Provedoria de Justiça recebeu no ano passado mais de 900 queixas de trabalhadores que estavam há quase um ano à espera da reforma, revela esta segunda-feira o jornal Público. O número de queixas recebidas triplicou em relação a 2017.



O Governo reconhece os atrasos e promete resolver a questão até junho deste ano.

A Federação dos Sindicatos da Administração Pública considera incompreensíveis os atrasos na atribuição de pensões, revelando que são muitas as queixas que chegam aos sindicatos.

José Abraão diz que têm falhado todas as promessas do governo para resolver o problema.

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