Economia
Japão e EUA assinam acordo sobre minerais críticos e terras raras
Tóquio e Washington assinaram esta terça-feira um acordo de cooperação no setor dos minerais críticos e terras raras, com foco em investimentos coordenados para garantir um fornecimento estável, num contexto de restrições às exportações impostas pela China.
Nos termos do acordo, assinado na capital do Japão pela primeira-ministra do país, Sanae Takaichi, e pelo Presidente norte-americano, Donald Trump, Tóquio e Washington vão colaborar na identificação de projetos de interesse comum para colmatar as lacunas nas cadeias de abastecimento destes materiais, essenciais para o desenvolvimento da tecnologia moderna.
As duas potências estabeleceram um prazo de seis meses para "tomar medidas para fornecer apoio financeiro a projetos selecionados com o objetivo de gerar um produto final para entrega a compradores nos Estados Unidos e no Japão e, se for caso disso, em países com interesses semelhantes", segundo a Casa Branca.
As administrações japonesa e norte-americana comprometeram-se a servir de ponte na promoção do diálogo a nível empresarial para fazer avançar projetos que estabeleçam cadeias de abastecimento "novas e seguras" e concordaram em mobilizar recursos público-privados para as iniciativas.
Estes recursos incluem "subvenções, garantias, empréstimos ou capital, acordos de compra e venda, seguros ou facilitação regulatória", e os projetos não se limitam ao processamento de matérias-primas, mas incluem produtos derivados, como ímanes permanentes, baterias, catalisadores e materiais óticos.
Trump e Takaichi assinaram o acordo após uma cimeira no Palácio Akasaka de Tóquio, a segunda paragem da digressão asiática do Presidente norte-americano, que também assinou um pacto no setor de terras com a Malásia, país onde esteve anteriormente.
Os acordos têm como pano de fundo as restrições impostas pela China às exportações de terras raras - mineral chave para a tecnologia, cujo processamento e venda Pequim praticamente monopoliza - no âmbito do diferendo comercial com os Estados Unidos.
Além deste acordo, os chefes de Governo do Japão e dos EUA assinaram outro documento em que se comprometem a aplicar o acordo comercial alcançado em julho, que fixou em 15% as tarifas recíprocas de Washington e no âmbito do qual ainda não se conhece o destino dos 550 mil milhões de dólares (471 mil milhões de dólares) que Tóquio se comprometeu a investir nos EUA.
As duas potências estabeleceram um prazo de seis meses para "tomar medidas para fornecer apoio financeiro a projetos selecionados com o objetivo de gerar um produto final para entrega a compradores nos Estados Unidos e no Japão e, se for caso disso, em países com interesses semelhantes", segundo a Casa Branca.
As administrações japonesa e norte-americana comprometeram-se a servir de ponte na promoção do diálogo a nível empresarial para fazer avançar projetos que estabeleçam cadeias de abastecimento "novas e seguras" e concordaram em mobilizar recursos público-privados para as iniciativas.
Estes recursos incluem "subvenções, garantias, empréstimos ou capital, acordos de compra e venda, seguros ou facilitação regulatória", e os projetos não se limitam ao processamento de matérias-primas, mas incluem produtos derivados, como ímanes permanentes, baterias, catalisadores e materiais óticos.
Trump e Takaichi assinaram o acordo após uma cimeira no Palácio Akasaka de Tóquio, a segunda paragem da digressão asiática do Presidente norte-americano, que também assinou um pacto no setor de terras com a Malásia, país onde esteve anteriormente.
Os acordos têm como pano de fundo as restrições impostas pela China às exportações de terras raras - mineral chave para a tecnologia, cujo processamento e venda Pequim praticamente monopoliza - no âmbito do diferendo comercial com os Estados Unidos.
Além deste acordo, os chefes de Governo do Japão e dos EUA assinaram outro documento em que se comprometem a aplicar o acordo comercial alcançado em julho, que fixou em 15% as tarifas recíprocas de Washington e no âmbito do qual ainda não se conhece o destino dos 550 mil milhões de dólares (471 mil milhões de dólares) que Tóquio se comprometeu a investir nos EUA.