O secretário de Estado Adjunto e da Energia admitiu esta segunda-feira que este foi o culminar de uma maratona negocial difícil. "Custou a chegar aqui, mas finalmente chegámos a acordo", reconheceu.
Os vários países europeus chegaram a acordo esta segunda-feira e conseguiram romper com as "minorias de bloqueio" que consideravam o teto máximo estabelecido para o preço do gás demasiado alto ou demasiado baixo.
Para o secretário de Estado, é importante que os vários países tenham conseguido que este acordo possa vir a ser implementado só após o dia 15 de fevereiro, permitindo assim à Agência de Cooperação dos Reguladores da Energia (ACER) um estudo sobre o impacto desta medida.
João Galamba enfatiza que o mecanismo em causa, agora delineado, só irá funcionar se houver uma repetição "das situações de instabilidade e de alta de preços como vivemos neste verão".
"Esperamos que este mecanismo nunca seja acionado por boas razões, não por um desenho errado do mecanismo", acrescentou.