Em comunicado, o grupo explicou este aumento com a melhoria da rentabilidade operacional e com a queda de gastos financeiros ligada a nova redução do endividamento.

O aumento do lucro poderia ter sido superior, da ordem dos 32 por cento, se não fosse a reserva de uma provisão de custos pelo encerramento, por razões de segurança, dos armazéns parisienses da Samaritaine, acrescentou a empresa.

A LVMH teve ainda um crescimento de 16 por cento no seu resultado operacional corrente, que se fixou em 2.743 milhões de euros para vendas de 14.000 milhões de euros.

A margem operacional corrente situou-se assim em 20 por cento, mas teria sido de 22 por cento a taxas de câmbio constantes, indicou.

O presidente da LVMH, Bernard Arnault, sublinhou em comunicado que "estão reunidos todos os elementos para que 2006 seja um novo ano de forte crescimento" para o grupo.

No início do ano, as vendas do grupo, que também opera em lojas duty-free em aeroportos e nas lojas de cosmética e beleza Sephora, estavam a crescer 10 por cento.

A LVMH beneficiou da abertura de uma sétima loja outlet Vuitton em Paris quando a procura na Europa recuou.

Os produtos de moda e pele, que mais contribuíram para os lucros, beneficiaram das vendas na Ásia e das novas lojas em Pequim e Hong Kong, indicou ainda o grupo no comunicado.