Lisboa e Vale do Tejo com cerca de metade dos despedimentos coletivos até agosto
A região de Lisboa e Vale do Tejo registou 176 despedimentos coletivos nos primeiros oito meses deste ano, o que representa cerca de metade (49%) do total de despedimentos comunicados pelas empresas nesse período.
Entre janeiro e agosto, as empresas comunicaram 359 despedimentos, o que representa um aumento de 13% face ao período homólogo, mantendo-se no nível mais elevado desde 2020, segundo dados da DGERT.
Por regiões, a região de Lisboa e Vale do Tejo (LVT) e o Norte continuam a ser as regiões com maior número de despedimentos coletivos comunicados até agosto, com 176 e 109 respetivamente.
Na prática, isto significa que a região de LVT foi responsável por cerca de metade dos despedimentos registados neste período (49% do total), enquanto o Norte foi responsável por 30,4%.
Não obstante, em termos percentuais, o maior aumento verificou-se na região do Algarve, com o número de despedimentos coletivos a mais do que duplicar (passou de dois para cinco) face a igual período do ano passado, seguido pela região Centro, com um aumento de 26,5% (passou de 49 para 62).
Já o número de trabalhadores abrangidos por despedimentos coletivos aumentou 27,3% até agosto, face a igual período do ano anterior, totalizando os 5.332, segundo os dados da DGERT.
Destes 5.332 trabalhadores abrangidos por despedimentos coletivos, 5.212 foram efetivamente despedidos, um aumento de 32,7% face a igual ao período homólogo.