Marinho Falcão encara reforma do IRS com "algum otimismo"

O fiscalista Pedro Marinho Falcão defende que não deve haver tratamento desigual entre contribuintes, mas deixa um voto de confiança.

Sandra Henriques /

Foto: Alexander Natruskin/Reuters

Ouvido pelo jornalista da Antena 1 Nuno Rodrigues, Marinho Falcão afirma que “o sistema do quociente conjugal é mais justo e mais equitativo, porque estabelece uma divisão transversal entre todos os contribuintes, sem distinguir classes económicas”.

Marinho Falcão acredita que a maioria dos contribuintes vai beneficiar de “um desagravamento da carga fiscal”, embora as famílias de menor dimensão – casal com pequenos rendimentos – eventualmente possam ter prejuízo. “Aliás, era exatamente por essa razão que o primeiro-ministro anunciou uma cláusula de salvaguarda inicialmente, que depois acabou por cair”, explica.

“O que podemos dizer de uma forma geral é que um desagravamento da carga fiscal tal como está previsto, de facto, vai beneficiar um conjunto generalizado e significativo de contribuintes. Portanto, podemos encarar com algum otimismo a reforma que hoje vai ser aprovada”, resume.

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